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segunda-feira, 7 de março de 2011

tipos de anzol

Existem vários tipos de anzóis, uns maiores, uns mais pequenos, uns mais abertos outros mais fechados, uns mais indicados para um certo tipo de peixe que outros. Geralmente são feitos de aço com alto teor de carbono e recebem um tratamento para resistir melhor à corrosão. Podemos ainda dividir os anzóis em três tipos básicos os simples, duplos e triplos.
 Anzol Simples Anzol Duplo Anzol Triplo
Anzol Simples Anzol Duplo Anzol Triplo
Um anzol divide-se nas seguintes partes: olhal, haste, abertura, garganta, barbela, ponta e curvatura.
Partes de um anzol

Tipos de Olhal

Argola (o mais comum, aceita quase todos os nós)

Agulha (usado para pesca oceânica)

Pata (transmite mais sensibilidade à linha)
 Tipo de olhal anzol

Ângulos Olhal 

Fechado
Aberto
Recto
 ângulos olhal anzol

Tipos de Haste

Existem apenas variações no tamanho (Longa, comum ou standard e curta) ou se têm ou não farpas.
Haste anzol

Empatar (encastoar) um anzol

Nomenclatura

Portugal: Empatar Anzol.
Brasil: Encastoar Anzol.
Expressa o atar do anzol à linha.
O anzol é das peças mais importantes na pesca, a correcta ligação do anzol ao fio é importante e fundamental.
Não existe um padrão de tamanhos universal,  variam de um fabricante para outro, no entanto para anzóis convencionais o parâmetro mais utilizado é o Mustad cujo padrão é demonstrado na tabela abaixo. O tamanho do anzol é inversamente proporcional a numeração do mesmo, até o número 1. A partir deste tamanho, a razão é proporcional e a numeração é acrescida do /0
Tamanho Anzóis - Mustad
O pescador para obter os melhores resultados deve ter em atenção a algumas características do anzol,a ponta deve ser afiada, ser muito penetrante, capacidade de reter o peixe apanhado, uma boa resistência e durabilidade. As caracteristicas de um anzol são difíceis de conciliar, na prática, dá-se preferência a uma ou a outra conforme o tipo de  pesca leve ou pesada, ou seja,  as qualidades do anzol mudam em função da categoria e tipo de pesca. Na pesca de peixes de grande porte, dá-se ênfase à resistência, enquanto na pesca de peixes pequenos o mais importante é que o anzol seja penetrante, isto é, que apanhe facilmente o peixe.  

Espessura

A espessura está diretamente relacionada com a resistência do anzol. Os anzóis finos são bons para pesca de peixes com a boca frágil, como Carpas, ou com os lábios grossos. Os anzóis finos penetram mais facilmente aumentando a possibilidade de captura.

Bico (fisga)

Mantendo o bico (fisga) sempre afiada, a eficiência será maior para além da possibilidade de utilização de linhas mais finas.

Cor

Pode não ser relevante, no entanto, deve ser levado em conta como um fator que pode interferir na quantidade de ataques.

Anzóis ecológicos

São normalmente fabricados para a pesca oceânica, são modelos com tratamento térmico igual a todos os outros modelos mas sem a cobertura química de proteção. A ausência de cobertura faz com que anzol oxide mais rapidamente de modo a que o peixe com um anzol cravado fique livre em poucos dias.

Tipos e anzóis em função da captura

A indicação de espécie para determinado anzol é uma indicação relativa, claro que em função do tipo alguns anzóis adaptam-se melhor a determinadas espécies do que a outras, a experiência real é, na maior parte vezes, mais eficaz do que a descrição de utilização existente nesta tabela.
Nome:DescriçãoPeixesImagem
Anzóis Japoneses (Gamakatsu - Maruseigo - etc): Estes anzóis são excelentes, muito usados em competições. O peixes mais comuns são pampo, robalo. Anzois japoneses
Anzóis para minhoca artificial Desenhados para minhocas artificiais e outras iscas de silicone. Peixes: black bass (achigã). Anzois para minhoca
Anzóis para pesca pesada: São anzóis forjados e ultra-resistentes, as argolas normalmente são do tipo olho de agulha ou convencionais, porém soldados. Peixes: marlins, atuns, cavalas, dourados, etc. Anzol pesca pesada
Anzol Beak Muito Resistente. Achigã(black-bass), carpa, corvina, etc Anzol break
Bowed Resistente. Carpa. Anzol Bowed
Carlisle Haste longa, evita que peixes com dentes cortem a linha. É de base um anzol kirby com uma haste maior. Peixes: corvina, lúcio. Anzol Carlisle
CrystalApanham facilmente peixes de boca pequena. Anzol com haste fina, farpa pequena, foi desenvolvido para ter um melhor desempenho na altura da fisgada, no entanto, a sua haste fina torna-o frágil não sendo aconselhável para peixes de grande porte. Acará, apaiarí, curimbatá, lambarí, piau, piava, tilápia, papa-terra (betara), pampo. Anzol Crystal
Garatéia União de três anzóis, utilizadas com iscas excessivamente moles, são utilizadas em iscas artifíciais. Peixe espada, barracuda, carpas, fataça do Tejo. Anzol triplo, garateia, fateicha
Anzol Kirby Utilizados com íscas vivas. É um anzol multi-funcional ultrapassado, não se destaca em nenhum tipo de técnica. Muito utilizados antes dos anos 70.
Anzol Kirby
Anzol O' Shaugnessy Muito versátil e resistente. Anzol recto forjado, muito comum na década de 80, ainda hoje é largamente utilizado na pesca profissional (espinhéis) e na confecção de iscas para fly. Sua utilização na pesca desportiva é reduzida, já que se caracteriza por não ser muito eficaz no instante da fisgada.Anchova, pampo, robalo, corvina. Anzol shaugnessy
Anzol haste curta reforçada Muito resistente. Pacú. Anzol haste curta reforçado
Anzol Octopus Usado para pesca com iscas tipo massa.
Anzol octopus
Anzol Wide Gape
Anzol do Robalo
Mantém as iscas vivas por mais tempo e com maior liberdade de movimento. Pescada, robalo, achigã (black-bass), tucunaré. Anzol Wide Gape
Anzol Circular Este tipo de anzol é relativamente recente, é usado sobretudo no big game (pesca grossa), no entanto, começa a ser utilizado noutras técnicas de pesca.
Anzol circular mustad
BaitholderOs baitholder são os anzóis com farpas que seguram a isca (morta) evitando que ela escorregue até a ponta do anzol. Muito usado na década de 80 e 90, com os novos modelos mais eficazes são cada vez menos utilizados.
Anzol baitholder
AberdeenOriginalmente é um para montagem para pluma, existem muitos pescadores que usam este anzol para pesca convencional com isca morta, tem as mesmas características do crystal mas não é tão frágil.
Anzol aberdeen
 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

peixelua (mola-mola)

O peixe-lua (Mola mola- entre outras designações) pertencente à ordem Tetraodontiformes é o maior peixe ósseo conhecido, chegando a atingir 3 metros e cerca de 2300 kg. O peixe lua distingue-se pela forma circular do corpo, pouco habitual nos peixes que são em geral fusiformes. Esta espécie não tem barbatanas caudais e a locomoção é feita pelo movimento conjugado das barbatanas dorsal e anal. O peixe-lua habita as zonas temperadas e quentes dos Oceanos Atlântico e Pacífico e alimenta-se de zooplancton e pequenos peixes. Por causa das grandes dimensões da barbatana dorsal, este animal é por vezes confundido com um tubarão quando observado da superfície. O peixe lua é considerado, em algumas culturas, um petisco apetecível, mas a sua carne contém neurotoxinas em quantidades apreciáveis. Este peixe é geralmente um viveiro de parasitas tendo chegado a encontrar-se mais de cinquenta tipos diferentes de endo e exoparasitas num único exemplar. O peixe lua é por vezes avistado a boiar na superfície dos oceanos, num comportamento que se pensa ser destinado a aquecer o corpo depois de mergulhos prolongados a grande profundidade.
O Oceanário de Lisboa tem dois peixes lua no tanque central.

Sinonímia

  A espécie tem, ainda, sido designada pelos seguintes nomes científicos:
  • Acanthosoma carinatum DeKay, 1842
  • Aledon capensis Castelnau, 1861
  • Aledon storeri Castelnau, 1861
  • Cephalus brevis Shaw, 1804
  • Cephalus ortagoriscus Risso, 1827
  • Cephalus pallasianus Shaw, 1804
  • Diodon carinatus Mitchill, 1828
  • Diodon mola Pallas, 1770
  • Diodon nummularis Walbaum, 1792
  • Diplanchias nasus Rafinesque, 1810
  • Mola aculeata Koelreuter, 1770
  • Mola aspera Nardo, 1827
  • Molacanthus pallasii Swainson, 1839
  • Mola rotunda Cuvier, 1798
  • Orthragoriscus alexandrini Ranzani, 1839
  • Orthagoriscus analis Ayres, 1859
  • Orthragoriscus blochii Ranzani, 1839
  • Orthragoriscus elegans Ranzania, 1839
  • Orthragoriscus fasciatus Bloch & Schneider, 1801
  • Orthragoriscus ghini Ranzani, 1839
  • Orthragoriscus hispidus Bloch & Schneider, 1801
  • Orthragoriscus mola Bloch & Schneider, 1801
  • Orthragus luna Rafinesque, 1810
  • Orthragus mola Rafinesque, 1810
  • Orthragoriscus redi Ranzani, 1839
  • Orthragoriscus retzii Ranzani, 1839
  • Orthragoriscus rondeletii Ranzani, 1839
  • Ozodura orsini Ranzani, 1839
  • Pallasina hispida Nardo, 1840
  • Pallasina pallasi Nardo, 1840
  • Pedalion capensis Castelnau, 1861
  • Pedalion gigas Guilding, 1838
  • Tetraodon mola Linnaeus, 1758
  • Trematopsis willugbei Ranzani, 1839
  • Tympanomium planci Ranzani, 1839

Nishikigoi

Nishikigoi, especificamente, são carpas ornamentais, coloridas ou estampadas, que surgiram por mutação genética espontânea das carpas comuns (carpas cinza) na região de Niigata (no Japão) e que no período de 1804 e 1829 foram multiplicadas pelos piscicultores da região que aperfeiçoaram suas características bizarras chegando a obter três tipos híbridos: o Higoi (carpa vermelha), o Asagui (carpa azul e vermelha) e o Bekko (branca e preta).

Origem dos nishikigois

A carpa colorida ocorreu no Japão entre as carpas comuns que foram introduzidas na província de Niigata, que dera início ao seu cultivo para criação e consumo no ano de 781. O inverno rigoroso daquela região fez com que o povo de Ojiya mantivesse um viveiro de carpas sob o teto de suas casas como uma garantia de sobrevivência naquele clima. Isso fez com que a mutação genética dos kois não passasse despercebida e juntos o povo (lavradores e comerciantes) perpetuou a mutação através do manejo da hibridação destes mutantes. A mutação é espontânea, mas seu primeiro registro histórico coincide com a história do sucesso do manejo e perpetuação das carpas coloridas com fins ornamentais.
Em 1830 havia o Higoi, o Asagui e o Bekko.
Em 1911 havia seis variedades.
Em 1914, a província de Niigata promoveu uma exposição desses peixes que propagou o nishikigoi nacionalmente.
Em 1983 havia 13 variedades reconhecidas oficialmente.
Com exceção da Antártida, todos os outros continentes praticam piscicultura de carpas. As carpas ornamentais, embora não tenham estabilidade genética, se tornaram mais conhecidas que as carpas comuns, fazendo parte do universo da aquariofilia.

Variedades de nishikigois

Assim como entre as carpas comuns (cyprinus carpio), distingue-se três subespécies segundo o padrão de suas escamas:
cyprinus carpio communis (carpa escamosa);
cyprinus carpio specularis (carpa espelho);
cyprinus carpio coiaceus (carpa couro).
Em 1983 havia 13 variedades definidas oficialmente:
Kōhaku - um koi com padrões vermelhos sobre base branca
Sanke - um koi com padrões vermelhos e pretos sobre base branca
Showa - um koi com padrões vermelhos e brancos sobre base preta
Utsurimono - um koi com padrões vermelhos, brancos ou amarelos sobre base preta
Bekko - um koi com padrões pretos sobre base branca, vermelha ou amarela
Asagui/Shusui - um koi com dorso azul e abdômen vermelho, sendo o Shusui, um Asagui doitsu (alemão).
Koromo - um koi originado do cruzamento com um Asagui, apresenta segmentos de escamas azuis
Kawarimono - um koi tipo miscelânea. Carpas pretas, amarelas, cor de chá e verdes
Ogon - um koi com uma única cor sólida, normal ou metálica, nas cores vermelha, laranja, platinada, amarela ou creme.
Hikarimoyomono - um koi com padrões coloridos sobre base metálica e um koi com 2 cores metálicas
Hikari-Utsurimono - um koi resultante do cruzamento do Ogon com Utsuri
Kinguinrin - um koi com escamas cintilantes. Literalmente, escamas douradas prateadas
Tantyo - qualquer koi com um único círculo vermelho em sua testa. Há o Tantyo Kohaku, Tantyo Sanke, Tantyo Showa e outros mais

 

Criação de nishikigois


Grupo de carpas ornamentais
Algumas características dos nishikigois os tornam preferidos para habitar lagos de jardins:
resistência;
coloração;
porte;
sociabilidade.
As carpas com suas estampas coloridas e brilhantes são muito chamativas e atraentes, sendo possível visualizá-las mesmo em tanques de água levemente barrentas, daí sua popularidade em lagos de jardim públicos e privados de todo mundo.
As carpas são omnívoras. Podem ser alimentadas com restos de comida humana.

Nishikigois com pedigree

A rigor, nishikigois são kois com pedigree. Um pedigree que vem da premiação ou participação em exposições ou catalogação ou figuração em publicações e revistas especializadas. A genética, no caso, não é muito favorável à sua definição, já que raramente surgem dois exemplares com características idênticas.
Nishikigois de estimação podem ser levados a participar de inúmeras exposições durante sua existência, já que as regras de exposição estabeleceram oito divisões por tamanho, começando pela divisão um que classifica kois de até 18 cm até a divisão oito que classifica kois com mais de 75 cm.

Exposições

No Japão, os criadores de carpas se unem em torno do All Japan Nishikigoi Promotion Association (JNPA) para promover exposições, concursos e leilões de carpas. Por outro lado, os colecionadores particulares se associam em torno do Zen Nippon Airinkai que agenda exposições ao nível internacional.
No Brasil, a Associação Brasileira de Nishikigoi (ABN), fundada em 1978, reúne criadores, expositores e aquariofilistas e vem realizando exposições anuais desde 1980. Assim como no Japão, os aquariofilistas têm sua própria associação, o Brazilian Koi Club.

Ver também

  • Koi
  • Carpa-comum

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

caranguejo

Os caranguejos são os crustáceos da infra-ordem Brachyura, caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por uma carapaça, cinco pares de patas, (pereópodes) o primeiro dos quais normalmente transformado em fortes pinças, e geralmente o abdómen reduzido e dobrado por baixo do cefalotórax. Os pleópodes se encontram na parte dobrada do abdómen e nas fêmeas são utilizados para proteção dos ovos.

Algumas Espécies

  • Caranguejo-azul (Callinectes sapidus)
  • Boca-cava-terra (Uca tangeri)
  • Caranguejo-aranha-gigante (Macrocheria kaempferi)
  • Guaiamu (Cardisoma guanhumi)
  • Caranguejo-uçá (Ucides cordatus)
  • Aratu (Aratus pisoni)
  • Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma)
  • Chama-maré (Uca sp.)
  • Caranguejo-do-rio (Trichodactylus spp)
  • Grauçá (Ocypode quadrata)
  • Maria-farinha (Ocypode albicans)
  • Caranguejola (Cancer pagurus)
  • Caranguejo-de-água-doce-de-malta (Potamon fluviatile)
  • Caxangá (Callinectes larvatus)
  • Santola (Maja squinado)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

você sabe oque é Aquacultura?



Trabalhadores recolhem peixe de uma exploração no Mississippi.
Aquacultura ou aquicultura é a produção de organismos aquáticos, como a criação de peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios e o cultivo de plantas aquáticas para uso do homem.
A maricultura refere-se especificamente a aquicultura marinha, enquanto a piscicultura refere-se ao cultivo de peixes principalmente de água doce. Já a carcinicultura é a criação de camarões.
Esta atividade é praticada há muito tempo, existindo registros de que os chineses já a cultivavam vários séculos antes de nossa era e de que os egípcios já criavam a tilápia-do-nilo (Sarotherodon niloticus) há 4000 anos.
Atualmente, a proporção do pescado cultivado em viveiros para o total da produção mundial é da ordem de 10%, com tendência a aumentar. Estima-se a produção mundial de peixes cultivados em trinta milhões de toneladas por ano.

Vantagens e benefícios

De acordo com a FAO (Food and Agricultural Organization), órgão das Nações Unidas responsável pelo estudo dos problemas de alimentação no mundo, um hectare cultivado com peixes produz mais do que com qualquer outro animal. Enquanto os mamíferos dependem das características do ar para sua respiração e manutenção da temperatura corpórea, o peixe flutua, se locomove e regula sua temperatura interna com muito mais facilidade em virtude da densidade do seu corpo ser praticamente igual à da água. Dessa forma, os peixes despendem muito pouca energia para a flutuação, locomoção e manutenção de sua temperatura interna, o que lhes garante uma maior conversão da energia contida nos alimentos que consomem em carne, alcançando uma altíssima produtividade. Por isso, a aquacultura assume importância cada vez maior no panorama do abastecimento alimentar mundial.
A aquacultura também oferece vantagens sociais às populações de inúmeros países onde o pescado marinho não pode chegar em boas condições sanitárias e a preços razoáveis.
Surge de uma forma ainda bastante pioneira um pouco por todo o mundo, a aquacultura em mar aberto ou offshore. Para os peixes o cultivo é realizado através de jaulas flutuantes, que podem ser de superfície ou submersíveis, dependendo do hidrodinamismo do local. Relativamente aos moluscos bivalves o cultivo é feito através de long-lines. Em Portugal Continental, foi delimitada em 2009 a primeira Área de Produção Aquícola (APA), denominada de Área Piloto de Produção Aquícola da Armona (APPAA), situada em Olhão, no Algarve, ao largo da ilha da Armona. Portugal devido ao seu contexto geográfico, histórico e económico revela grandes potencialidades para a expansão da aquacultura em mar aberto.

Produção rural de peixes

No Brasil, a maior parte das atividades relacionadas ocorre em propriedades rurais comuns.
Na grande maioria, essas fazendas são dotadas de açudes ou represas. A atividade agropecuária normal de uma fazenda produz uma série e quantidades variáveis de subprodutos que de maneira geral não são aproveitados, principalmente quanto à sua possível transformação em proteínas para consumo humano: capins, frutos passados, palhas diversas, varreduas de depósitos de rações, camas de estábulos e galinheiros, águas servidas de estábulos, pocilgas, pequenos matadouros, resíduos de biodigestores, etc, que os peixes em cativeiro aproveitam integralmente. Além disso, pode acrescentar-se água servida em laticínios e o bagaço ou torta de filtragem da cana-de-açúcar, entre outros subprodutos de usinas de açúcar e álcool.
Utilizando pouca mão-de-obra, a piscicultura nos açudes e represas não conflita com as demais atividades desenvolvidas numa fazenda. Pelo contrário, é um complemento muito proveitoso, dado que tem a característica básica de reciclar subprodutos e resíduos, transformando-os em proteína animal.
No Brasil, as espécies primitivas de valor comercial - o pacuguaçu (Colossoma mitrei), o dourado (Salminus maxillosus), o tambaqui (Colossoma macropomum), o pintado (Pseudoplatystoma corruscaus), entre outros - não se reproduzem em tanques. São as chamadas espécies de piracema, que dependem da injeção de hormônios naturais e sintéticos para a reprodução. Essa técnica, antiga e descoberta por brasileiros, tem se popularizado rapidamente.
O desenvolvimento da piscicultura brasileira teve por base as espécies exóticas que se reproduzem em tanques e permitem o cultivo controlado. É o caso da tilápia comum, tilápia-do-nilo, entre outros. A migração da base de produção para as espécies de piracema é relativamente recente, sendo posterior à Década de 1970.
As tilápias e as carpas são as espécies mais adequadas para criação em represas e açudes das propriedades rurais, devido à sua rusticidade. As espécies carnívoras, como o trairão e o tucunaré devem ser utilizadas apenas como auxiliares no controle do excesso de reprodução das tilápias, não se recomendando sua criação isolada. A inserção de espécies carnívoras é benéfica para melhorar a qualidade do peixe obtido, que cresce mais em menos tempo. No entanto, a inserção deve ser feita com muito cuidado, pois pode causar sérios problemas ecológicos caso haja fugas das espécies carnívoras para os rios locais.
A adubação das águas é um dos aspectos mais importantes da criação de peixes em cativeiro, representando o enriquecimento das águas. Pode ser feito de várias maneiras. Se for possível, as águas usadas para lavar estábulos e pocilgas devem ser levadas para os açudes, desde que não causem poluição do meio aquático por excesso de volume. Sua presença em pequenas quantidades propiciará o incremento da produção natural de plâncton. Além de fertilizarem a água, os estercos são também diretamente ingeridos pelos peixes. De uma maneira geral, pode usar-se o esterco de curral na proporção de duas toneladas por hectare, duas vezes ao ano.
Os adubos químicos também podem ser utilizados, embora não apresentem resultados tão bons quanto os orgânicos, preferencialmente associados ao esterco para a obtenção de melhores resultados.
Na região de Campos do Jordão, há grande produção de trutas. A truta brasileira ganha mais peso que as correspondentes americanas e japonesas, além de sabor característico.
Portanto, as propriedades agrícolas providas de açudes apresentam um potencial bastante grande para a produção perene de peixe de alta qualidade e a custos baixos.

Problemas

A aquacultura tem sido em anos recentes um dos segmentos de crescimento mais rápido da produção alimentar global. Tem sido saudada como uma resposta para os problemas resultantes da diminuição das populações selvagens de pescado, devido à sobrepesca e a outras causas.
Não obstante, em 2003 houve bastante debate acerca dos méritos da aquacultura. Em países como Reino Unido, Canadá e Noruega, o cultivo de salmão e de truta são as formas de aquacultura de mais rápido crescimento, mas a medida que este tipo de exploração se expande tem vindo a afetar a qualidade dos peixes selvagens, particularmente do salmão.
Na aquacultura intensiva ou industrial usam-se rações e outros produtos para maximizar a produção, entretanto os efluentes podem prejudicar o ecossistema se lançados no meio ambiente sem o devido tratamento. Alguns vêem a produção orgânica de peixes como uma forma de manter a qualidade do pescado sem alterar o equilíbrio ambiental.
Há também quem critique o valor social da aquacultura, que teoricamente ajudaria aos mais pobres, mas para grupos como o Greenpeace, na prática, a aquicultura serve a grandes grupos multinacionais, e não beneficia diretamente as populações ribeirinhas locais.
A criação intensiva de crustáceos como o camarão também é questionada pelo Greenpeace: os criadores utilizam grandes quantidades de proteínas de baixo custo, incluindo peixes também criados através da aquacultura, como ração para produzir produtos de alto valor, caso do camarão. De acordo com eles, isso só faz os investidores ficarem ricos, enquanto o capital e outros recursos poderiam ser usados de outra maneira para produzir mais comida para mais gente.
Um outro problema da aquacultura é o potencial para aumentar a disseminação de espécies invasivas, visto que freqüentemente as espécies criadas não são nativas das áreas de cultivo. Quando há fugas do criadouro para o meio ambiente é frequente que os animais introduzidos se revelem mais resistentes que as espécies nativas e praticamente tomam de assalto os ecossistemas. Outro problema potencial é a disseminação de parasitas e pragas introduzidas.
No Brasil, há casos de regiões invadidas por tucunarés (espécie nativa da Amazônia) acidentalmente introduzida em ecossistemas de outras regiões, provocando grave predação nas espécies locais.

Algumas espécies da aquacultura

  • Tilapia
  • Catfish
  • Carpa
  • Truta arco íris
  • Tucunaré
  • Salmão
  • Dourado
  • Camarão branco do Pacífico
  • Bijupirá
  • Linguado
  • Pregado
  • Bagre africano
  • Dourada
  • Robalo
  • Corvina
  • Pargo
  • Sargo
  • Ostra
  • Mexilhão
  • Vieira
  • Amêijoa
  • Enguia

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

erro

no babus é peixe vidro desculpe

betara

Papa-terra é o nome comum dos peixes perciformes pertencentes a família Sciaenidae do gênero Menticirrhus. Predominam em todo o litoral brasileiro, podendo ser encontrado do Oiapoque ao Chuí.
Também é conhecidos por outros nomes que variam muito de uma região para outra: Betara, Embetara, Perna-de-Moça.
As melhores iscas para o Papa-Terra são a minhoca de praia e o corrupto.
  • Menticirrhus americanus
  • Menticirrhus elongatus
  • Menticirrhus littoralis
  • Menticirrhus nasus
  • Menticirrhus ophicephalus
  • Menticirrhus paitensis
  • Menticirrhus panamensis
  • Menticirrhus saxatilis
  • Menticirrhus undulatus

concha-rainha

Eustrombus gigas, popularmente conhecida como concha-rainha, é uma espécie muito grande de caramujo marinho comestível, um molusco gastrópode pertencente à famíla Strombidae. Trata-se de um dos maiores gastrópodes da porção oeste da zona do Atlântico Tropical, cuja distribuição se estende de Bermudas ao Brasil. Nos diversos países onde ocorre, é também conhecido por outros nomes populares, como caracol rosado, cobo, botuto, guarura, e lambí.
Este grande gastrópode herbívoro vive em fundo bentônico, em meio a leitos de ervas marinhas, embora seu habitat exato possa variar com os diferentes estágios de seu desenvolvimento. O animal adulto possui uma concha grande e pesada, com uma característica abertura de coloração rosada e um lábio externo bastante expandido, ausente em espécimes juvenis. Sua anatomia externa assemelha-se a outros caramujos da mesma família; apresenta uma probóscide longa, dois pedúnculos oculares dotados de tentáculos sensoriais menores, um pé forte e um opérculo córneo em formato de foice.
E. gigas possui alguns comensais, incluindo outros gastrópodes, caranguejos e peixes, e entre os seus parasitas estão inclusos os coccídeos. Os predadores da concha-rainha são outros moluscos, estrelas-do-mar, crustáceos e vertebrados (peixes, tartarugas marinhas e humanos). Sua carne é consumida por humanos e empregada em uma miríade de receitas. A concha, por sua vez, é comercializada como souvenir ou como objeto decorativo. Foi também utilizada por nativos americanos e por antigos povos caribenhos para a fabricação de utensílio

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

quer comprar peixes????

um amigo meu de Urubici que vende peixes o nome dele é Norberto Ghisonio seu contato é 840227877
um peixe pequeno-R$1,50
um peixe médio-R$2,00
peixe grande-R$3,00
Você se lembra do KIGUIO ele vende esse e Carpa

peixe leão

Peixe-leão, peixe-peru, peixe-dragão, peixe-escorpião e peixe-pedra são alguns nomes vulgares para uma grande variedade de peixes marinhos venenosos dos gêneros Pterois, Parapterois, Brachypterois, Ebosia ou Dendrochirus, pertencentes à família Scorpaenidae[1]. Um dos seus representantes mais conhecidos é o peixe-leão-vermelho.
Os peixes-leão são predadores vorazes. Quando estão caçando encurralam as presas com seus espinhos e, num movimento rápido, as engolem por inteiro. Eles são conhecidos por seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelha, marrom, laranja, amarela, preta ou branca.


Peixe-leão comum (Pterois volitans)
Os Peixes-leão são nativos da região Indo-Pacífica, vivendo sempre próximos à recifes de coral, mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, eles podem ser encontrados no oeste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe[2].
Os Peixes-leão vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar em cavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer camarão congelado. São ovíparos e a desova acontece à noite.[carece de fontes?]

 Veneno


Peixe-leão fotografado no Suma Aqualife Park - Japão
O veneno dos Peixes-leão é inoculado através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal. Geralmente possuem de 12 a 13 espinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.
A potência do veneno varia de acordo com a espécie e tamanho do peixe-leão. Os principais efeitos são: dor intensa localizada, seguida de edema local, podendo também a vítima sentir náuseas, tontura, fraqueza muscular, respiração ofegante e dor de cabeça.
O veneno dos peixes-leão é constituído de proteínas termosensíveis, que são vulneráveis ao calor e se desnaturam facilmente. Os primeiros socorros constituem-se na imersão do local afetado em água quente (43-45°C) por 30 a 40 minutos ou até a dor diminuir.

serrador

Os peixes-serra são os representantes da ordem Pristiformes e da família Pristidae, classificados entre os peixes batoides, ou seja, as raias. A sua característica principal é a maxila muito alongada, com dentes iguais colocados regularmente nos bordos exteriores[1].
Esta característica é semelhante à dos tubarões-serra, da ordem Pristiophoriformes, mas os peixes-serra, como todos os batoides, têm a cabeça achatada dorsiventralmente, com as fendas branquiais na face ventral. Atingem grandes tamanhos e são ovovivíparos.

[editar] Habitat

Os peixes-serra são encontrados em áreas costeiras tropicais e sub-tropicais de todos os oceanos. São encontrados também nas baías e nos estuários. São demersais e alimentam-se de pequenos peixes e crustáceos.

[editar] O nome

Os nomes "serra" e "peixe-serra" são também usados vulgarmente para espécies do género Scomberomorus, da família dos atuns[2].
Tubarão-serra é o nome vulgar duma outra ordem de peixes cartilagíneos, os Pristiophoriformes

coridora limpa fundo

O termo coridora é a designação comum aos peixes siluriformes, da família dos calictiídeos, do gênero Corydoras, com cerca de 105 espécies. São encontrados em rios da América do Sul, possuem a região do focinho achatada ou arredondada, sendo muito apreciados por aquariófilos pela constante limpeza que fazem nos aquários. Também conhecidos pelos nomes de limpa-plantas, limpa-vidro e sarro.

linguado

Linguado é o nome vulgar de várias espécies de peixes pleuronectiformes, a maioria das quais pertencentes aos géneros Paralichthys e Solea.
As características dos linguados são: o corpo oval e achatado; medem de 30 a 50 cm de comprimento, pesam de 2 a 3 kg. A sua cor é castanho-escura na parte superior e branca na inferior. Procura locais mais fundos quando a temperatura desce. Para se protegerem dos predadores, têm o corpo com manchas que imitam o fundo dos locais onde vivem (mimetismo). Apesar de a maioria das formas ser típica de água salgada, existe ainda o linguado-de-água-doce (Achirus lineatus).
Linguados nascem como peixes normais, com um olho em cada lado da cabeça. Conforme crescem, aderem a condição dextrógira ou levógira, similar às pessoas canhotas e destras. Levógiros são aqueles com migração do olho para o lado esquerdo da cabeça durante o desenvolvimento e dextrógiros com migração do olho para o lado direito da cabeça.

lampreia

As lampreias são ciclóstomos de água doce ou anádromas com forma de enguias, mas sem maxilas. A boca está transformada numa ventosa circular com o próprio diâmetro do corpo, reforçada por um anel de cartilagem e armada com uma língua-raspadora igualmente cartilaginosa. Várias espécies de lampreia são consumidas como alimento.[1]
As lampreias são classificadas no clade Hyperoartia, dentro do filo Chordata, por oposição aos Gnathostomata, que incluem os animais com maxilas. Todas as espécies conhecidas são agrupadas na classe Petromyzontida ou Cephalaspidomorphi, na ordem Petromyzontiformes e na família Petromyzontidae. Ver também.[2]
Algumas espécies de lampreias têm um número de cromossomas que é recorde entre os cordados, chegando a 174. A larva ammocoetes tem um tamanho máximo de 10 cm, enquanto que os adultos podem ultrapassar 120 cm.

jamanta

A jamanta (Manta birostris), também conhecida como manta, maroma (nos Açores), morcego-do-mar, peixe-diabo ou raia-diabo, é uma espécie de peixes cartilagíneos (Chondrichthyes) pelágicos, oceânicos da família Myliobathidae e a maior espécie actual de raias. Encontra-se nas regiões tropicais de todos os oceanos, tipicamente perto de recifes de coral.
A jamanta tem o corpo em forma de losango e uma cauda longa sem espinho e pode atingir oito metros de envergadura e mais de duas toneladas de peso. Estes peixes não têm verdadeiros dentes e alimentam-se de plâncton e pequenos peixes, sendo portanto inofensivos. Ocasionalmente, podem aproximar-se de um barco ou de mergulhadores e podem executar curtos “voos” fora da água. Têm a maior taxa de volume de cérebro em relação ao do corpo de todos os tubarões e raias[1].

jaú

Jaú (Zungaro jahu) é um peixe teleósteo que habita as bacias do rio Amazonas e do rio Paraná. É considerado um dos maiores peixes de água doce.
Ocorre nas bacias amazônica, Araguaia-Tocantins, São Francisco, Prata e em algumas bacias do Atlântico Sul. Amplamente distribuído na América do Sul, mas provavelmente existe mais de uma espécie recebendo este nome.
O jaú é um peixe de grande porte, podendo alcançar mais de 2m de comprimento total e 180kg. O corpo é grosso e curto; a cabeça grande e achatada. A coloração varia do pardo esverdeado claro a escuro no dorso, mas o ventre é branco; indivíduos jovens apresentam pintas claras espalhadas pelo dorso.
É uma espécie piscívora. Vive no canal do rio, principalmente nos poços das cachoeiras, para onde vai no período de água baixa acompanhando os cardumes de Characidae (especialmente curimbatá) que migram rio acima. Na Amazônia não é importante comercialmente, a carne é considerada "remosa", mas é apreciado no Sudeste do Brasil. A pressão de pesca pelos frigoríficos que exportam filé de jaú é muito grande e tem sido responsável pela queda da captura da espécie na Amazônia.

jucunda

Jacundá é a designação comum a vários peixes do gênero Crenicichla, perciformes, da família dos ciclídeos. Possuem o corpo alongado, nadadeira dorsal contínua ocupando quase todo o dorso e, geralmente, um ocelo típico na cauda. Também são conhecidos por nhacundá e guenza.
O grupo integra 113 espécies, nativas dos rios e ribeiros da América do Sul.
O Jacundá habita rios de água fria e corrente, sendo um peixe frágil, muito suscetível à poluição. No sul do Brasil é conhecido também como Joaninha, Nhacundá, ou ainda como Badejo (pelo seu aspecto, parecido com o Badejo do mar).

Melanogrammus aeglefinus

É um peixe semelhante ao bacalhau. É geralmente encontrado em pronfundidades entre os 40 e os 133 metros, podendo chegar aos 300 metros de profundidade. Os espécimes mais jovens preferem as águas mais perto da superfície, enquanto os mais velhos preferem as mais profundas. O seu habitat compreende temperaturas entre os 2º e os 10ºC.

[editar] Migração e desova

Não se conhece muito sobre os hábitos migratórios da arinca. O seu local preferido de desova encontra-se ao largo do mar da Noruega, numa área praticamente equidistante das costas da Islândia, das Ilhas Faroés e da Noruega.

[editar] Utilização culinária

A arinca é muito popular no norte de Europa, como por exemplo na Noruega e no Reino Unido, onde é comercializado de diversas formas, tais como fresco, fumado, congelado, seco ou em conserva.
A arinca fresca possui uma carne branca de boa qualidade, que pode ser cozinhada das mesmas formas que o bacalhau fresco. A frescura de um filete de arinca pode ser determinada pela sua firmeza. A carne fresca deve também ser translúcida.
Ao contrário do bacalhau, salgar a arinca não funciona bem, sendo, em alternativa, seca ou fumada. Na Escócia, existe uma variedade de arinca fumada denominada Finnan haddie, frequentemente servida cozida em leite ao pequeno-almoço. Nesse país, existe outra variedade denominada Arbroath Smokie, também fumada, que pode ser consumida sem cozedura adicional.
Na Noruega, a arinca é o ingrediente principal das almôndegas de peixe locais, denominadas fiskeboller.
No Reino Unido, é um peixe muito utilizado na preparação do prato Fish and chips.
A arinca é uma excelente fonte de proteínas, contendo também uma porção considerável de vitamina B12, vitamina B6 e selénio. Contém ainda uma dose equilibrada de sódio e de potássio. No cômputo geral, a carne é extremamente magra.

guppy

O Barrigudinho, também chamado de Guppy ou lebiste (Poecilia reticulata) é um belo peixe ornamental de comportamento pacífico, originário da América Central e América do Sul, com vida de aproximadamente 2 anos, usado em exposições aquarísticas. O guppy é um animal ovovivíparo da família dos poecilídeos. O comprimento do macho adulto é de aproximadamente 5 centímetros e o da fêmea, 7 cm.
Pode ser facilmente encontrado em rios do Sudeste do Brasil, mesmo poluídos, sendo muitas vezes confundido por leigos com girinos. Em sua forma original, possui um tom cinzento, porém a partir de cruzamentos em cativeiro costuma adquirir cores fortes, dos mais variados tipos[1].A partir daí, existem diversas "raças", ou "matrizes", que podem ser comercializadas por um preço considerável[2].
O barrigudinho em sua forma original não costuma ser utilizado para aquariofilia, sendo o guppy propriamente dito suas variantes coloridas.

tucunaré

Tucunaré, do Tupi "tucun" (árvore) e "aré" (amigo), ou seja, "amigo da árvore", Cichla spp., é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho.
Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes osseos.
Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qual quer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.
O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endémica da região.

peixe medico

O peixe médico (Garra rufa) é uma espécie de peixe utilizado com fins medicinais.

Medicina

Na Turquia foi criada uma piscina ao ar livre com peixes que alimentam-se da pele de doentes com psoríase. O peixe consome apenas a pele morta ou afectada pela doença, deixando a pele saudável crescer normalmente. Ainda que este tratamento não cure a doença, apenas aliviando temporariamente os sintomas, os doentes repetem periodicamente os tratamentos. Registaram-se casos de cura completa da psoríase após alguns tratamentos, mas devido à natureza imprevisível da doença, fortemente influenciada por factores endógenos, a cura pode surgir, mas não é normalmente provável.
A espécie tem habitat nas bacias dos rios das áreas setentrionais e centrais do Médio Oriente, nomeadamente os rios Jordão, Orontes, Tigre e Eufrates. Também em rios e lagoas da Turquia e norte da Síria. A sua exploração comercial é protegida por lei na Turquia, devido a recear-se uma captura excessiva para exportação. Os Garra rufa podem ser criados num aquário doméstico; ainda que não seja um peixe para principiantes, é bastante robusto. Para tratamento de doenças de pele, as espécimes de aquário não serão as mais adequadas, pois o seu comportamento de se alimentarem de pele manifesta-se apenas em condições de alimentação escassa e irregular.

[editar] Estética

Os peixes-pedicure são utilizados em uma técnica popular da Ásia e de algumas cidades dos Estados Unidos que consiste em um trabalho de limpeza dos pés através da ação destes peixes.[1][2] Segundo os praticantes da técnica, os peixes-pedicure realizam um trabalho mais higiênico que tesouras e navalhas.[2]
A partir de Abril de 2006, a estância termal de Tóquio, Oedo Onsen Monogatari, disponibiliza este tratamento aos seus clientes. É anunciado não só para tratamento de doenças de pele, mas também como excelente pedicure.
O pequeno cardume de peixes morde os pés das clientes removendo as células mortas dos pés, o que proporciona sua esfoliação.[3]
A duração do tratamento, em cujas banheiras há em média 100 peixes [2], é de 15 a 30 minutos, depois o cliente passa por uma pedicure normal.

peixe mosquito

O peixe-mosquito (Gambusia affinis) é uma espécie de peixe de água doce, também conhecido, simplesmente, pelo seu nome genérico, gambusia ou gambusino, ainda que tal utilização seja ambígua. Muitas vezes é chamado de peixe-mosquito do oeste, para distingui-lo do peixe-mosquito do leste (G. holbrooki). É um membro da família Poeciliidae da ordem Cyprinodontiformes.
Os machos medem até 3,5 cm e as fêmeas, 6 cm.
Tem o corpo de uma tonalidade cinza azulada, com pequenas manchas escuras dispostas en séries na barbatana caudal, boca orientada para a superfície.
Originário do México e sul dos EUA.
Introduzido em Portugal para combater a malária
Espécie vivípara que se reproduz no Verão (até 60 alevins 3-5x por ano)
Habita normalmente em águas doces paradas e pequenos ribeiros de pouco caudal, mas também em água salobra.
Alimenta-se de larvas de mosquito, vermes e zooplancton

peixe-palmito

Peixe-palmito (Ageneiosus valenciennesi) é um peixe comum a todo o Brasil, onde também recebe os nomes de Mandobi ou Palmito-de-ferrão. Pertencendo à ordem dos peixes-gato, destes difere por não possuir os barbilhões muito grandes, são curtos e franjados, e ainda por ter a nadadeira dorsal próximo à cabeça, em formato de aguilhão.
Como os peixes dessa ordem, não possuem escamas, é animal de hábitos noturnos e vive na água doce, sendo bastante pescado no Pantanal Mato-Grossense.

peixe corda

O peixe-corda ou peixe-cobra, Erpetoichthys calabaricus, é uma espécie de peixe dulcícola e de água salobra, da família dos bichires. É o único membro do gênero Erpetoichthys e é nativo do leste da África ocidental, tendo como habitat natural os rios costeiros, desde a Nigéria até o Congo.
O peixe-corda chega até 90 cm (embora esta afirmação não esteja confirmada, o tamanho máximo nas coleções científicas é de 37 cm), vive em correntes lentas de águas mornas e consegue engolir ar (consegue sobreviver em águas com pouco oxigênio dissolvido) usando uma bexiga natatória dupla que funciona como um pulmão, sendo o lado esquerdo menor que o direito para dar espaço aos órgãos internos. Com esse órgão, o peixe-corda pode sobreviver durante bastante tempo fora da água.
É uma criatura noturna, alimenta-se de anelídeos , crustáceos e insetos e é adequado para aquários. O nome do gênero, Erpetoichthys, deriva das palavras gregas erpeton ("cobra") e ichthys ("peixe").
Como todas as espécies da sua família, o peixe-corda tem corpo alongado, sub-cilíndrico, coberto de escamas ganoides, uma barbatana dorsal formada por segmentos separados, formados por um espinho ósseo, do qual saem pequenos raios articulados que seguram uma membrana; as barbatanas peitorais estão implantadas imediatamente atrás das aberturas branquiais e tem uma base carnuda.

[editar] No aquário

Peixes-corda são inquisitivos, pacíficos e possuem "personalidade". Por causa da sua pacificidade natural, outros peixes podem agredir o peixe-corda, apesar do seu grande tamanho, especialmente se houver competição entre os peixes do tanque por comida e espaço. Embora noturno, o peixe-corda sai às vezes durante o dia, o que pode ser encorajado colocando minhocas no aquário.
Os peixes-corda são notórios mestres na arte de fugir e podem pular a grandes distâncias, assim o aquário deve ter uma tampa segura e sem grandes aberturas. Muitos aquaristas novatos salvaram seu peixe-corda da dissecação encontrando-o no chão da sala; a poeira, muito comum nas casas, pode rapidamente secar um peixe-cobra. É conveniente reduzir o nível da água no tanque, se não tiver uma tampa estanque. Os peixes-cobra escapam principalmente à noite, quando são mais ativos.

[editar] Comida e cuidado

Em cativeiro, o peixe-corda aceita minhocas e muitas outras comidas congeladas que possam cair no fundo do tanque. Se houver no tanque outros peixes que comem rapidamente, é aconselhável colocar sua comida num tubo onde apenas ele seja capaz de entrar e que ele encontrará pelo olfato.
O pdeixe-corda tolera animais da mesma espécie e podem ser encontrados juntos, sobre ou sob as plantas ou decorações, especialmente ornamentos que imitam as cavernas onde eles se sentem protegidos e seguros.
Manter um ambiente saudável para o peixe-corda não é difícil, uma vez que suas escamas são muito resistentes a abrasão e ficam intactas, mesmo que ele salte do tanque. A temperatura da água deverá ser entre 22 and 28 °C com ph 6,5-7,5. Esconderijos ajudam a reduzir o estresse. Exemplares jovens podem ser mantidos em tanques de 75 litros, mas adultos vão precisar de mais espaço por causa do seu tamanho e hábitos alimentares. A água não precisa ser especialmente limpa e pura porque o habitat natural do peixe-corda é frequentemente eutrófíco e pobre em oxigênio, mas isto pode não ser aconselhável para outras espécies que exigem água limpa

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Coryphaena hippurus

Coryphaena hippurus, nome científico da espécie vulgarmente designada por Dourado, dourado-macho, sapatorra, dourado-do-mar, cabeçudo, dalfinho, delfim (não confundir com o mamífero marinho), dourado-carapau, graçapé, guaraçapé, guaraçapema, macaco ou mahi mahi é um peixe teleósteo corifenídeo. É uma das duas únicas espécies da sua família - sendo a outra designada por Coryphaena equiselis.
Esse peixe de mares de águas quentes nada próximo à superfície em mar aberto, prefere águas azuis e é comum encontrá-lo próximo a caiaques de algas de sargaços. É amarelo e verde com manchas azuis e brancas. O macho maior, ou "touro" (em contraste com o menor, chamado "galinha"), tem testa saliente e pesa mais de 40 kg.
Podem ter uma duração de vida de cerca de 3 a 4 anos, pesando em média 7 a 13 Kg, ainda que possam crescer até aos 45 Kg. Tem uma barbatana dorsal longa, a todo o comprimento do corpo. As barbatanas anais são, acentuadamente, côncavas. Distinguem-se pelas suas cores brilhantes e matizadas: dourado dos lados, com azuis e verdes brilhantes de lado e no dorso.
São peixes carnívoros, alimentando-se de peixes-voadores, caranguejos, lulas, cavalas e outros peixes de pequenas dimensões. Sabe-se que também se podem alimentar de zooplâncton.
São utilizados em vários locais como alimento, sendo considerado um sucedâneo do peixe-espada, devido à sua textura firme e sabor suave.
O nome "mahi-mahi" ("forte-forte" em havaiano) é uma designação relativamente recente e que é utilizado, principalmente pelas populações anglófonas para não se criar confusão com o antigo nome, delfim, agora usado para identificar apenas alguns mamíferos aquáticos.
Sua pesca é apreciada por ser capaz de saltar espetacularmente no ar ao ser fisgado. Cresce muito rápido para um peixe de seu tamanho (e vive poucos anos). Por isso, pode servir como alimento do mar relativamente sem causar preocupação em uma época em que muitas áreas de pesca enfrentam problemas de redução drástica de espécies.
Antigos mosaicos minoanos o retratam com detalhes precisos, indicando que os gregos o pescaram por séculos.
É uma espécie que se pode encontrar por vezes nas águas costeiras de Portugal (parte continental e Madeira).

Medusa

As medusas, mães d'água, águas-vivas (também chamadas de alforrecas, em Portugal) são forma de vida livre dos cnidários adultos, que se encontram nas classes Scyphozoa, Hydrozoa e Cubozoa. Quase todas as medusas vivem nos oceanos, como componentes do zooplâncton.
Como todos os cnidários, o corpo das medusas é basicamente um saco com simetria radial formado por duas camadas de células - a epiderme, no exterior, e a gastroderme no interior - com uma massa gelatinosa entre elas, chamada mesogleia e aberto para o exterior. A forma pode variar desde um disco achatado até uma campânula quase fechada; na margem livre deste disco, que pode ser lisa, fendida ou ondulada, as medusas ostentam coroas de tentáculos com células urticantes, os cnidócitos, capazes de ejectar um minúsculo espinho que contém uma toxina, o nematocisto. Em algumas medusas, principalmente nos Scyphozoa, onde são mais desenvolvidas, a boca, chamada arquêntero, está munida de tentáculos, também com células urticantes e, por vezes, um véu chamado manúbrio[1] As medusas usam estes "aparelhos" não só para se defenderem dos predadores, mas também para imobilizarem uma presa, como um pequeno peixe, para se alimentarem. O corpo das medusas é formado por 95-99% de água.
Uma das medusas mais comuns é a medusa-da-lua (Aurelia aurita), que se encontra em quase

garoupa gigante

A garoupa-gigante (Epinephelus lanceolatus) é um peixe de grande porte pertencentes à família Serranidae (67 géneros e cerca de 400 espécies) e à subfamília Epinephelinae (15 géneros em 159 espécies). Neste grupo, o género Epinephelus compreende 97 espécies em que a garoupa-gigante alcança mais de 500 kg de peso e 2 metros de comprimento, havendo no entanto relatos de conceituados mergulhadores profissionais que, durante as suas incursões ao mundo subaquático australiano, admitem que esta espécie pode atingir até 800 kg e cerca de 3 metros de comprimento nestes mares.
Estes peixes habitam preferencialmente em fundos rochosos entre os 3 e os 200 metros de profundidade, embora possam, ocasionalmente, ser encontrados até 300 metros. Todavia, os adultos são mais comuns entre os 10 e os 150 metros.
O que mais chama a atenção nestes gigantes, para além da sua robustez e imediata impressão de força, são os seus olhos. Extremamente expressivos, ao contrário da maioria dos peixes, provocam no observador humano uma dúbia sensação de ficar sem saber quem observa quem

peixe palhaço

Peixe-palhaço, ou peixe-das-anêmonas é o nome vulgar das espécies da subfamília Amphiprioninae na família Pomacentridae. Existem cerca de 27 espécies, uma das quais pertence ao gênero Premnas, pertencendo os outros ao gênero tipo Amphiprion. Deve o seu nome à forma desalinhada como nada.
As espécies assim designadas são nativas de uma vasta região compreendida em águas tépidas do Pacífico, coexistindo algumas espécies em algumas dessas regiões. São famosos devido à relação ecológica de comensalismo que estabelecem com as anêmonas-do-mar ou, em alguns casos, com corais. As anémonas providenciam-lhes abrigo, apesar dos tentáculos urticantes a que são imunes, devido à camada de muco que os reveste. O peixe-palhaço esconde-se dos predadores nas anêmonas.
Em geral, em cada anémona existe um "harém" que consiste em uma fêmea grande, um macho menor e outros machos não reprodutivos ainda menores. No caso de a fêmea ser removida, o macho reprodutor muda de sexo, num processo dito protandria, e o maior dos machos não reprodutivos torna-se reprodutivo.
Nemo, o protagonista do filme Finding Nemo(Procurando Nemo) é um peixe-palhaço.