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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

você sabe oque é Aquacultura?



Trabalhadores recolhem peixe de uma exploração no Mississippi.
Aquacultura ou aquicultura é a produção de organismos aquáticos, como a criação de peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios e o cultivo de plantas aquáticas para uso do homem.
A maricultura refere-se especificamente a aquicultura marinha, enquanto a piscicultura refere-se ao cultivo de peixes principalmente de água doce. Já a carcinicultura é a criação de camarões.
Esta atividade é praticada há muito tempo, existindo registros de que os chineses já a cultivavam vários séculos antes de nossa era e de que os egípcios já criavam a tilápia-do-nilo (Sarotherodon niloticus) há 4000 anos.
Atualmente, a proporção do pescado cultivado em viveiros para o total da produção mundial é da ordem de 10%, com tendência a aumentar. Estima-se a produção mundial de peixes cultivados em trinta milhões de toneladas por ano.

Vantagens e benefícios

De acordo com a FAO (Food and Agricultural Organization), órgão das Nações Unidas responsável pelo estudo dos problemas de alimentação no mundo, um hectare cultivado com peixes produz mais do que com qualquer outro animal. Enquanto os mamíferos dependem das características do ar para sua respiração e manutenção da temperatura corpórea, o peixe flutua, se locomove e regula sua temperatura interna com muito mais facilidade em virtude da densidade do seu corpo ser praticamente igual à da água. Dessa forma, os peixes despendem muito pouca energia para a flutuação, locomoção e manutenção de sua temperatura interna, o que lhes garante uma maior conversão da energia contida nos alimentos que consomem em carne, alcançando uma altíssima produtividade. Por isso, a aquacultura assume importância cada vez maior no panorama do abastecimento alimentar mundial.
A aquacultura também oferece vantagens sociais às populações de inúmeros países onde o pescado marinho não pode chegar em boas condições sanitárias e a preços razoáveis.
Surge de uma forma ainda bastante pioneira um pouco por todo o mundo, a aquacultura em mar aberto ou offshore. Para os peixes o cultivo é realizado através de jaulas flutuantes, que podem ser de superfície ou submersíveis, dependendo do hidrodinamismo do local. Relativamente aos moluscos bivalves o cultivo é feito através de long-lines. Em Portugal Continental, foi delimitada em 2009 a primeira Área de Produção Aquícola (APA), denominada de Área Piloto de Produção Aquícola da Armona (APPAA), situada em Olhão, no Algarve, ao largo da ilha da Armona. Portugal devido ao seu contexto geográfico, histórico e económico revela grandes potencialidades para a expansão da aquacultura em mar aberto.

Produção rural de peixes

No Brasil, a maior parte das atividades relacionadas ocorre em propriedades rurais comuns.
Na grande maioria, essas fazendas são dotadas de açudes ou represas. A atividade agropecuária normal de uma fazenda produz uma série e quantidades variáveis de subprodutos que de maneira geral não são aproveitados, principalmente quanto à sua possível transformação em proteínas para consumo humano: capins, frutos passados, palhas diversas, varreduas de depósitos de rações, camas de estábulos e galinheiros, águas servidas de estábulos, pocilgas, pequenos matadouros, resíduos de biodigestores, etc, que os peixes em cativeiro aproveitam integralmente. Além disso, pode acrescentar-se água servida em laticínios e o bagaço ou torta de filtragem da cana-de-açúcar, entre outros subprodutos de usinas de açúcar e álcool.
Utilizando pouca mão-de-obra, a piscicultura nos açudes e represas não conflita com as demais atividades desenvolvidas numa fazenda. Pelo contrário, é um complemento muito proveitoso, dado que tem a característica básica de reciclar subprodutos e resíduos, transformando-os em proteína animal.
No Brasil, as espécies primitivas de valor comercial - o pacuguaçu (Colossoma mitrei), o dourado (Salminus maxillosus), o tambaqui (Colossoma macropomum), o pintado (Pseudoplatystoma corruscaus), entre outros - não se reproduzem em tanques. São as chamadas espécies de piracema, que dependem da injeção de hormônios naturais e sintéticos para a reprodução. Essa técnica, antiga e descoberta por brasileiros, tem se popularizado rapidamente.
O desenvolvimento da piscicultura brasileira teve por base as espécies exóticas que se reproduzem em tanques e permitem o cultivo controlado. É o caso da tilápia comum, tilápia-do-nilo, entre outros. A migração da base de produção para as espécies de piracema é relativamente recente, sendo posterior à Década de 1970.
As tilápias e as carpas são as espécies mais adequadas para criação em represas e açudes das propriedades rurais, devido à sua rusticidade. As espécies carnívoras, como o trairão e o tucunaré devem ser utilizadas apenas como auxiliares no controle do excesso de reprodução das tilápias, não se recomendando sua criação isolada. A inserção de espécies carnívoras é benéfica para melhorar a qualidade do peixe obtido, que cresce mais em menos tempo. No entanto, a inserção deve ser feita com muito cuidado, pois pode causar sérios problemas ecológicos caso haja fugas das espécies carnívoras para os rios locais.
A adubação das águas é um dos aspectos mais importantes da criação de peixes em cativeiro, representando o enriquecimento das águas. Pode ser feito de várias maneiras. Se for possível, as águas usadas para lavar estábulos e pocilgas devem ser levadas para os açudes, desde que não causem poluição do meio aquático por excesso de volume. Sua presença em pequenas quantidades propiciará o incremento da produção natural de plâncton. Além de fertilizarem a água, os estercos são também diretamente ingeridos pelos peixes. De uma maneira geral, pode usar-se o esterco de curral na proporção de duas toneladas por hectare, duas vezes ao ano.
Os adubos químicos também podem ser utilizados, embora não apresentem resultados tão bons quanto os orgânicos, preferencialmente associados ao esterco para a obtenção de melhores resultados.
Na região de Campos do Jordão, há grande produção de trutas. A truta brasileira ganha mais peso que as correspondentes americanas e japonesas, além de sabor característico.
Portanto, as propriedades agrícolas providas de açudes apresentam um potencial bastante grande para a produção perene de peixe de alta qualidade e a custos baixos.

Problemas

A aquacultura tem sido em anos recentes um dos segmentos de crescimento mais rápido da produção alimentar global. Tem sido saudada como uma resposta para os problemas resultantes da diminuição das populações selvagens de pescado, devido à sobrepesca e a outras causas.
Não obstante, em 2003 houve bastante debate acerca dos méritos da aquacultura. Em países como Reino Unido, Canadá e Noruega, o cultivo de salmão e de truta são as formas de aquacultura de mais rápido crescimento, mas a medida que este tipo de exploração se expande tem vindo a afetar a qualidade dos peixes selvagens, particularmente do salmão.
Na aquacultura intensiva ou industrial usam-se rações e outros produtos para maximizar a produção, entretanto os efluentes podem prejudicar o ecossistema se lançados no meio ambiente sem o devido tratamento. Alguns vêem a produção orgânica de peixes como uma forma de manter a qualidade do pescado sem alterar o equilíbrio ambiental.
Há também quem critique o valor social da aquacultura, que teoricamente ajudaria aos mais pobres, mas para grupos como o Greenpeace, na prática, a aquicultura serve a grandes grupos multinacionais, e não beneficia diretamente as populações ribeirinhas locais.
A criação intensiva de crustáceos como o camarão também é questionada pelo Greenpeace: os criadores utilizam grandes quantidades de proteínas de baixo custo, incluindo peixes também criados através da aquacultura, como ração para produzir produtos de alto valor, caso do camarão. De acordo com eles, isso só faz os investidores ficarem ricos, enquanto o capital e outros recursos poderiam ser usados de outra maneira para produzir mais comida para mais gente.
Um outro problema da aquacultura é o potencial para aumentar a disseminação de espécies invasivas, visto que freqüentemente as espécies criadas não são nativas das áreas de cultivo. Quando há fugas do criadouro para o meio ambiente é frequente que os animais introduzidos se revelem mais resistentes que as espécies nativas e praticamente tomam de assalto os ecossistemas. Outro problema potencial é a disseminação de parasitas e pragas introduzidas.
No Brasil, há casos de regiões invadidas por tucunarés (espécie nativa da Amazônia) acidentalmente introduzida em ecossistemas de outras regiões, provocando grave predação nas espécies locais.

Algumas espécies da aquacultura

  • Tilapia
  • Catfish
  • Carpa
  • Truta arco íris
  • Tucunaré
  • Salmão
  • Dourado
  • Camarão branco do Pacífico
  • Bijupirá
  • Linguado
  • Pregado
  • Bagre africano
  • Dourada
  • Robalo
  • Corvina
  • Pargo
  • Sargo
  • Ostra
  • Mexilhão
  • Vieira
  • Amêijoa
  • Enguia

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

erro

no babus é peixe vidro desculpe

betara

Papa-terra é o nome comum dos peixes perciformes pertencentes a família Sciaenidae do gênero Menticirrhus. Predominam em todo o litoral brasileiro, podendo ser encontrado do Oiapoque ao Chuí.
Também é conhecidos por outros nomes que variam muito de uma região para outra: Betara, Embetara, Perna-de-Moça.
As melhores iscas para o Papa-Terra são a minhoca de praia e o corrupto.
  • Menticirrhus americanus
  • Menticirrhus elongatus
  • Menticirrhus littoralis
  • Menticirrhus nasus
  • Menticirrhus ophicephalus
  • Menticirrhus paitensis
  • Menticirrhus panamensis
  • Menticirrhus saxatilis
  • Menticirrhus undulatus

concha-rainha

Eustrombus gigas, popularmente conhecida como concha-rainha, é uma espécie muito grande de caramujo marinho comestível, um molusco gastrópode pertencente à famíla Strombidae. Trata-se de um dos maiores gastrópodes da porção oeste da zona do Atlântico Tropical, cuja distribuição se estende de Bermudas ao Brasil. Nos diversos países onde ocorre, é também conhecido por outros nomes populares, como caracol rosado, cobo, botuto, guarura, e lambí.
Este grande gastrópode herbívoro vive em fundo bentônico, em meio a leitos de ervas marinhas, embora seu habitat exato possa variar com os diferentes estágios de seu desenvolvimento. O animal adulto possui uma concha grande e pesada, com uma característica abertura de coloração rosada e um lábio externo bastante expandido, ausente em espécimes juvenis. Sua anatomia externa assemelha-se a outros caramujos da mesma família; apresenta uma probóscide longa, dois pedúnculos oculares dotados de tentáculos sensoriais menores, um pé forte e um opérculo córneo em formato de foice.
E. gigas possui alguns comensais, incluindo outros gastrópodes, caranguejos e peixes, e entre os seus parasitas estão inclusos os coccídeos. Os predadores da concha-rainha são outros moluscos, estrelas-do-mar, crustáceos e vertebrados (peixes, tartarugas marinhas e humanos). Sua carne é consumida por humanos e empregada em uma miríade de receitas. A concha, por sua vez, é comercializada como souvenir ou como objeto decorativo. Foi também utilizada por nativos americanos e por antigos povos caribenhos para a fabricação de utensílio

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

quer comprar peixes????

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um peixe pequeno-R$1,50
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peixe grande-R$3,00
Você se lembra do KIGUIO ele vende esse e Carpa

peixe leão

Peixe-leão, peixe-peru, peixe-dragão, peixe-escorpião e peixe-pedra são alguns nomes vulgares para uma grande variedade de peixes marinhos venenosos dos gêneros Pterois, Parapterois, Brachypterois, Ebosia ou Dendrochirus, pertencentes à família Scorpaenidae[1]. Um dos seus representantes mais conhecidos é o peixe-leão-vermelho.
Os peixes-leão são predadores vorazes. Quando estão caçando encurralam as presas com seus espinhos e, num movimento rápido, as engolem por inteiro. Eles são conhecidos por seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelha, marrom, laranja, amarela, preta ou branca.


Peixe-leão comum (Pterois volitans)
Os Peixes-leão são nativos da região Indo-Pacífica, vivendo sempre próximos à recifes de coral, mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, eles podem ser encontrados no oeste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe[2].
Os Peixes-leão vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar em cavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer camarão congelado. São ovíparos e a desova acontece à noite.[carece de fontes?]

 Veneno


Peixe-leão fotografado no Suma Aqualife Park - Japão
O veneno dos Peixes-leão é inoculado através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal. Geralmente possuem de 12 a 13 espinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.
A potência do veneno varia de acordo com a espécie e tamanho do peixe-leão. Os principais efeitos são: dor intensa localizada, seguida de edema local, podendo também a vítima sentir náuseas, tontura, fraqueza muscular, respiração ofegante e dor de cabeça.
O veneno dos peixes-leão é constituído de proteínas termosensíveis, que são vulneráveis ao calor e se desnaturam facilmente. Os primeiros socorros constituem-se na imersão do local afetado em água quente (43-45°C) por 30 a 40 minutos ou até a dor diminuir.

serrador

Os peixes-serra são os representantes da ordem Pristiformes e da família Pristidae, classificados entre os peixes batoides, ou seja, as raias. A sua característica principal é a maxila muito alongada, com dentes iguais colocados regularmente nos bordos exteriores[1].
Esta característica é semelhante à dos tubarões-serra, da ordem Pristiophoriformes, mas os peixes-serra, como todos os batoides, têm a cabeça achatada dorsiventralmente, com as fendas branquiais na face ventral. Atingem grandes tamanhos e são ovovivíparos.

[editar] Habitat

Os peixes-serra são encontrados em áreas costeiras tropicais e sub-tropicais de todos os oceanos. São encontrados também nas baías e nos estuários. São demersais e alimentam-se de pequenos peixes e crustáceos.

[editar] O nome

Os nomes "serra" e "peixe-serra" são também usados vulgarmente para espécies do género Scomberomorus, da família dos atuns[2].
Tubarão-serra é o nome vulgar duma outra ordem de peixes cartilagíneos, os Pristiophoriformes

coridora limpa fundo

O termo coridora é a designação comum aos peixes siluriformes, da família dos calictiídeos, do gênero Corydoras, com cerca de 105 espécies. São encontrados em rios da América do Sul, possuem a região do focinho achatada ou arredondada, sendo muito apreciados por aquariófilos pela constante limpeza que fazem nos aquários. Também conhecidos pelos nomes de limpa-plantas, limpa-vidro e sarro.

linguado

Linguado é o nome vulgar de várias espécies de peixes pleuronectiformes, a maioria das quais pertencentes aos géneros Paralichthys e Solea.
As características dos linguados são: o corpo oval e achatado; medem de 30 a 50 cm de comprimento, pesam de 2 a 3 kg. A sua cor é castanho-escura na parte superior e branca na inferior. Procura locais mais fundos quando a temperatura desce. Para se protegerem dos predadores, têm o corpo com manchas que imitam o fundo dos locais onde vivem (mimetismo). Apesar de a maioria das formas ser típica de água salgada, existe ainda o linguado-de-água-doce (Achirus lineatus).
Linguados nascem como peixes normais, com um olho em cada lado da cabeça. Conforme crescem, aderem a condição dextrógira ou levógira, similar às pessoas canhotas e destras. Levógiros são aqueles com migração do olho para o lado esquerdo da cabeça durante o desenvolvimento e dextrógiros com migração do olho para o lado direito da cabeça.

lampreia

As lampreias são ciclóstomos de água doce ou anádromas com forma de enguias, mas sem maxilas. A boca está transformada numa ventosa circular com o próprio diâmetro do corpo, reforçada por um anel de cartilagem e armada com uma língua-raspadora igualmente cartilaginosa. Várias espécies de lampreia são consumidas como alimento.[1]
As lampreias são classificadas no clade Hyperoartia, dentro do filo Chordata, por oposição aos Gnathostomata, que incluem os animais com maxilas. Todas as espécies conhecidas são agrupadas na classe Petromyzontida ou Cephalaspidomorphi, na ordem Petromyzontiformes e na família Petromyzontidae. Ver também.[2]
Algumas espécies de lampreias têm um número de cromossomas que é recorde entre os cordados, chegando a 174. A larva ammocoetes tem um tamanho máximo de 10 cm, enquanto que os adultos podem ultrapassar 120 cm.

jamanta

A jamanta (Manta birostris), também conhecida como manta, maroma (nos Açores), morcego-do-mar, peixe-diabo ou raia-diabo, é uma espécie de peixes cartilagíneos (Chondrichthyes) pelágicos, oceânicos da família Myliobathidae e a maior espécie actual de raias. Encontra-se nas regiões tropicais de todos os oceanos, tipicamente perto de recifes de coral.
A jamanta tem o corpo em forma de losango e uma cauda longa sem espinho e pode atingir oito metros de envergadura e mais de duas toneladas de peso. Estes peixes não têm verdadeiros dentes e alimentam-se de plâncton e pequenos peixes, sendo portanto inofensivos. Ocasionalmente, podem aproximar-se de um barco ou de mergulhadores e podem executar curtos “voos” fora da água. Têm a maior taxa de volume de cérebro em relação ao do corpo de todos os tubarões e raias[1].

jaú

Jaú (Zungaro jahu) é um peixe teleósteo que habita as bacias do rio Amazonas e do rio Paraná. É considerado um dos maiores peixes de água doce.
Ocorre nas bacias amazônica, Araguaia-Tocantins, São Francisco, Prata e em algumas bacias do Atlântico Sul. Amplamente distribuído na América do Sul, mas provavelmente existe mais de uma espécie recebendo este nome.
O jaú é um peixe de grande porte, podendo alcançar mais de 2m de comprimento total e 180kg. O corpo é grosso e curto; a cabeça grande e achatada. A coloração varia do pardo esverdeado claro a escuro no dorso, mas o ventre é branco; indivíduos jovens apresentam pintas claras espalhadas pelo dorso.
É uma espécie piscívora. Vive no canal do rio, principalmente nos poços das cachoeiras, para onde vai no período de água baixa acompanhando os cardumes de Characidae (especialmente curimbatá) que migram rio acima. Na Amazônia não é importante comercialmente, a carne é considerada "remosa", mas é apreciado no Sudeste do Brasil. A pressão de pesca pelos frigoríficos que exportam filé de jaú é muito grande e tem sido responsável pela queda da captura da espécie na Amazônia.

jucunda

Jacundá é a designação comum a vários peixes do gênero Crenicichla, perciformes, da família dos ciclídeos. Possuem o corpo alongado, nadadeira dorsal contínua ocupando quase todo o dorso e, geralmente, um ocelo típico na cauda. Também são conhecidos por nhacundá e guenza.
O grupo integra 113 espécies, nativas dos rios e ribeiros da América do Sul.
O Jacundá habita rios de água fria e corrente, sendo um peixe frágil, muito suscetível à poluição. No sul do Brasil é conhecido também como Joaninha, Nhacundá, ou ainda como Badejo (pelo seu aspecto, parecido com o Badejo do mar).

Melanogrammus aeglefinus

É um peixe semelhante ao bacalhau. É geralmente encontrado em pronfundidades entre os 40 e os 133 metros, podendo chegar aos 300 metros de profundidade. Os espécimes mais jovens preferem as águas mais perto da superfície, enquanto os mais velhos preferem as mais profundas. O seu habitat compreende temperaturas entre os 2º e os 10ºC.

[editar] Migração e desova

Não se conhece muito sobre os hábitos migratórios da arinca. O seu local preferido de desova encontra-se ao largo do mar da Noruega, numa área praticamente equidistante das costas da Islândia, das Ilhas Faroés e da Noruega.

[editar] Utilização culinária

A arinca é muito popular no norte de Europa, como por exemplo na Noruega e no Reino Unido, onde é comercializado de diversas formas, tais como fresco, fumado, congelado, seco ou em conserva.
A arinca fresca possui uma carne branca de boa qualidade, que pode ser cozinhada das mesmas formas que o bacalhau fresco. A frescura de um filete de arinca pode ser determinada pela sua firmeza. A carne fresca deve também ser translúcida.
Ao contrário do bacalhau, salgar a arinca não funciona bem, sendo, em alternativa, seca ou fumada. Na Escócia, existe uma variedade de arinca fumada denominada Finnan haddie, frequentemente servida cozida em leite ao pequeno-almoço. Nesse país, existe outra variedade denominada Arbroath Smokie, também fumada, que pode ser consumida sem cozedura adicional.
Na Noruega, a arinca é o ingrediente principal das almôndegas de peixe locais, denominadas fiskeboller.
No Reino Unido, é um peixe muito utilizado na preparação do prato Fish and chips.
A arinca é uma excelente fonte de proteínas, contendo também uma porção considerável de vitamina B12, vitamina B6 e selénio. Contém ainda uma dose equilibrada de sódio e de potássio. No cômputo geral, a carne é extremamente magra.

guppy

O Barrigudinho, também chamado de Guppy ou lebiste (Poecilia reticulata) é um belo peixe ornamental de comportamento pacífico, originário da América Central e América do Sul, com vida de aproximadamente 2 anos, usado em exposições aquarísticas. O guppy é um animal ovovivíparo da família dos poecilídeos. O comprimento do macho adulto é de aproximadamente 5 centímetros e o da fêmea, 7 cm.
Pode ser facilmente encontrado em rios do Sudeste do Brasil, mesmo poluídos, sendo muitas vezes confundido por leigos com girinos. Em sua forma original, possui um tom cinzento, porém a partir de cruzamentos em cativeiro costuma adquirir cores fortes, dos mais variados tipos[1].A partir daí, existem diversas "raças", ou "matrizes", que podem ser comercializadas por um preço considerável[2].
O barrigudinho em sua forma original não costuma ser utilizado para aquariofilia, sendo o guppy propriamente dito suas variantes coloridas.

tucunaré

Tucunaré, do Tupi "tucun" (árvore) e "aré" (amigo), ou seja, "amigo da árvore", Cichla spp., é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho.
Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal e são peixes osseos.
Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de qual quer coisa pequena que se movimenta e outros peixes e até pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.
O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endémica da região.

peixe medico

O peixe médico (Garra rufa) é uma espécie de peixe utilizado com fins medicinais.

Medicina

Na Turquia foi criada uma piscina ao ar livre com peixes que alimentam-se da pele de doentes com psoríase. O peixe consome apenas a pele morta ou afectada pela doença, deixando a pele saudável crescer normalmente. Ainda que este tratamento não cure a doença, apenas aliviando temporariamente os sintomas, os doentes repetem periodicamente os tratamentos. Registaram-se casos de cura completa da psoríase após alguns tratamentos, mas devido à natureza imprevisível da doença, fortemente influenciada por factores endógenos, a cura pode surgir, mas não é normalmente provável.
A espécie tem habitat nas bacias dos rios das áreas setentrionais e centrais do Médio Oriente, nomeadamente os rios Jordão, Orontes, Tigre e Eufrates. Também em rios e lagoas da Turquia e norte da Síria. A sua exploração comercial é protegida por lei na Turquia, devido a recear-se uma captura excessiva para exportação. Os Garra rufa podem ser criados num aquário doméstico; ainda que não seja um peixe para principiantes, é bastante robusto. Para tratamento de doenças de pele, as espécimes de aquário não serão as mais adequadas, pois o seu comportamento de se alimentarem de pele manifesta-se apenas em condições de alimentação escassa e irregular.

[editar] Estética

Os peixes-pedicure são utilizados em uma técnica popular da Ásia e de algumas cidades dos Estados Unidos que consiste em um trabalho de limpeza dos pés através da ação destes peixes.[1][2] Segundo os praticantes da técnica, os peixes-pedicure realizam um trabalho mais higiênico que tesouras e navalhas.[2]
A partir de Abril de 2006, a estância termal de Tóquio, Oedo Onsen Monogatari, disponibiliza este tratamento aos seus clientes. É anunciado não só para tratamento de doenças de pele, mas também como excelente pedicure.
O pequeno cardume de peixes morde os pés das clientes removendo as células mortas dos pés, o que proporciona sua esfoliação.[3]
A duração do tratamento, em cujas banheiras há em média 100 peixes [2], é de 15 a 30 minutos, depois o cliente passa por uma pedicure normal.

peixe mosquito

O peixe-mosquito (Gambusia affinis) é uma espécie de peixe de água doce, também conhecido, simplesmente, pelo seu nome genérico, gambusia ou gambusino, ainda que tal utilização seja ambígua. Muitas vezes é chamado de peixe-mosquito do oeste, para distingui-lo do peixe-mosquito do leste (G. holbrooki). É um membro da família Poeciliidae da ordem Cyprinodontiformes.
Os machos medem até 3,5 cm e as fêmeas, 6 cm.
Tem o corpo de uma tonalidade cinza azulada, com pequenas manchas escuras dispostas en séries na barbatana caudal, boca orientada para a superfície.
Originário do México e sul dos EUA.
Introduzido em Portugal para combater a malária
Espécie vivípara que se reproduz no Verão (até 60 alevins 3-5x por ano)
Habita normalmente em águas doces paradas e pequenos ribeiros de pouco caudal, mas também em água salobra.
Alimenta-se de larvas de mosquito, vermes e zooplancton

peixe-palmito

Peixe-palmito (Ageneiosus valenciennesi) é um peixe comum a todo o Brasil, onde também recebe os nomes de Mandobi ou Palmito-de-ferrão. Pertencendo à ordem dos peixes-gato, destes difere por não possuir os barbilhões muito grandes, são curtos e franjados, e ainda por ter a nadadeira dorsal próximo à cabeça, em formato de aguilhão.
Como os peixes dessa ordem, não possuem escamas, é animal de hábitos noturnos e vive na água doce, sendo bastante pescado no Pantanal Mato-Grossense.

peixe corda

O peixe-corda ou peixe-cobra, Erpetoichthys calabaricus, é uma espécie de peixe dulcícola e de água salobra, da família dos bichires. É o único membro do gênero Erpetoichthys e é nativo do leste da África ocidental, tendo como habitat natural os rios costeiros, desde a Nigéria até o Congo.
O peixe-corda chega até 90 cm (embora esta afirmação não esteja confirmada, o tamanho máximo nas coleções científicas é de 37 cm), vive em correntes lentas de águas mornas e consegue engolir ar (consegue sobreviver em águas com pouco oxigênio dissolvido) usando uma bexiga natatória dupla que funciona como um pulmão, sendo o lado esquerdo menor que o direito para dar espaço aos órgãos internos. Com esse órgão, o peixe-corda pode sobreviver durante bastante tempo fora da água.
É uma criatura noturna, alimenta-se de anelídeos , crustáceos e insetos e é adequado para aquários. O nome do gênero, Erpetoichthys, deriva das palavras gregas erpeton ("cobra") e ichthys ("peixe").
Como todas as espécies da sua família, o peixe-corda tem corpo alongado, sub-cilíndrico, coberto de escamas ganoides, uma barbatana dorsal formada por segmentos separados, formados por um espinho ósseo, do qual saem pequenos raios articulados que seguram uma membrana; as barbatanas peitorais estão implantadas imediatamente atrás das aberturas branquiais e tem uma base carnuda.

[editar] No aquário

Peixes-corda são inquisitivos, pacíficos e possuem "personalidade". Por causa da sua pacificidade natural, outros peixes podem agredir o peixe-corda, apesar do seu grande tamanho, especialmente se houver competição entre os peixes do tanque por comida e espaço. Embora noturno, o peixe-corda sai às vezes durante o dia, o que pode ser encorajado colocando minhocas no aquário.
Os peixes-corda são notórios mestres na arte de fugir e podem pular a grandes distâncias, assim o aquário deve ter uma tampa segura e sem grandes aberturas. Muitos aquaristas novatos salvaram seu peixe-corda da dissecação encontrando-o no chão da sala; a poeira, muito comum nas casas, pode rapidamente secar um peixe-cobra. É conveniente reduzir o nível da água no tanque, se não tiver uma tampa estanque. Os peixes-cobra escapam principalmente à noite, quando são mais ativos.

[editar] Comida e cuidado

Em cativeiro, o peixe-corda aceita minhocas e muitas outras comidas congeladas que possam cair no fundo do tanque. Se houver no tanque outros peixes que comem rapidamente, é aconselhável colocar sua comida num tubo onde apenas ele seja capaz de entrar e que ele encontrará pelo olfato.
O pdeixe-corda tolera animais da mesma espécie e podem ser encontrados juntos, sobre ou sob as plantas ou decorações, especialmente ornamentos que imitam as cavernas onde eles se sentem protegidos e seguros.
Manter um ambiente saudável para o peixe-corda não é difícil, uma vez que suas escamas são muito resistentes a abrasão e ficam intactas, mesmo que ele salte do tanque. A temperatura da água deverá ser entre 22 and 28 °C com ph 6,5-7,5. Esconderijos ajudam a reduzir o estresse. Exemplares jovens podem ser mantidos em tanques de 75 litros, mas adultos vão precisar de mais espaço por causa do seu tamanho e hábitos alimentares. A água não precisa ser especialmente limpa e pura porque o habitat natural do peixe-corda é frequentemente eutrófíco e pobre em oxigênio, mas isto pode não ser aconselhável para outras espécies que exigem água limpa

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Coryphaena hippurus

Coryphaena hippurus, nome científico da espécie vulgarmente designada por Dourado, dourado-macho, sapatorra, dourado-do-mar, cabeçudo, dalfinho, delfim (não confundir com o mamífero marinho), dourado-carapau, graçapé, guaraçapé, guaraçapema, macaco ou mahi mahi é um peixe teleósteo corifenídeo. É uma das duas únicas espécies da sua família - sendo a outra designada por Coryphaena equiselis.
Esse peixe de mares de águas quentes nada próximo à superfície em mar aberto, prefere águas azuis e é comum encontrá-lo próximo a caiaques de algas de sargaços. É amarelo e verde com manchas azuis e brancas. O macho maior, ou "touro" (em contraste com o menor, chamado "galinha"), tem testa saliente e pesa mais de 40 kg.
Podem ter uma duração de vida de cerca de 3 a 4 anos, pesando em média 7 a 13 Kg, ainda que possam crescer até aos 45 Kg. Tem uma barbatana dorsal longa, a todo o comprimento do corpo. As barbatanas anais são, acentuadamente, côncavas. Distinguem-se pelas suas cores brilhantes e matizadas: dourado dos lados, com azuis e verdes brilhantes de lado e no dorso.
São peixes carnívoros, alimentando-se de peixes-voadores, caranguejos, lulas, cavalas e outros peixes de pequenas dimensões. Sabe-se que também se podem alimentar de zooplâncton.
São utilizados em vários locais como alimento, sendo considerado um sucedâneo do peixe-espada, devido à sua textura firme e sabor suave.
O nome "mahi-mahi" ("forte-forte" em havaiano) é uma designação relativamente recente e que é utilizado, principalmente pelas populações anglófonas para não se criar confusão com o antigo nome, delfim, agora usado para identificar apenas alguns mamíferos aquáticos.
Sua pesca é apreciada por ser capaz de saltar espetacularmente no ar ao ser fisgado. Cresce muito rápido para um peixe de seu tamanho (e vive poucos anos). Por isso, pode servir como alimento do mar relativamente sem causar preocupação em uma época em que muitas áreas de pesca enfrentam problemas de redução drástica de espécies.
Antigos mosaicos minoanos o retratam com detalhes precisos, indicando que os gregos o pescaram por séculos.
É uma espécie que se pode encontrar por vezes nas águas costeiras de Portugal (parte continental e Madeira).

Medusa

As medusas, mães d'água, águas-vivas (também chamadas de alforrecas, em Portugal) são forma de vida livre dos cnidários adultos, que se encontram nas classes Scyphozoa, Hydrozoa e Cubozoa. Quase todas as medusas vivem nos oceanos, como componentes do zooplâncton.
Como todos os cnidários, o corpo das medusas é basicamente um saco com simetria radial formado por duas camadas de células - a epiderme, no exterior, e a gastroderme no interior - com uma massa gelatinosa entre elas, chamada mesogleia e aberto para o exterior. A forma pode variar desde um disco achatado até uma campânula quase fechada; na margem livre deste disco, que pode ser lisa, fendida ou ondulada, as medusas ostentam coroas de tentáculos com células urticantes, os cnidócitos, capazes de ejectar um minúsculo espinho que contém uma toxina, o nematocisto. Em algumas medusas, principalmente nos Scyphozoa, onde são mais desenvolvidas, a boca, chamada arquêntero, está munida de tentáculos, também com células urticantes e, por vezes, um véu chamado manúbrio[1] As medusas usam estes "aparelhos" não só para se defenderem dos predadores, mas também para imobilizarem uma presa, como um pequeno peixe, para se alimentarem. O corpo das medusas é formado por 95-99% de água.
Uma das medusas mais comuns é a medusa-da-lua (Aurelia aurita), que se encontra em quase

garoupa gigante

A garoupa-gigante (Epinephelus lanceolatus) é um peixe de grande porte pertencentes à família Serranidae (67 géneros e cerca de 400 espécies) e à subfamília Epinephelinae (15 géneros em 159 espécies). Neste grupo, o género Epinephelus compreende 97 espécies em que a garoupa-gigante alcança mais de 500 kg de peso e 2 metros de comprimento, havendo no entanto relatos de conceituados mergulhadores profissionais que, durante as suas incursões ao mundo subaquático australiano, admitem que esta espécie pode atingir até 800 kg e cerca de 3 metros de comprimento nestes mares.
Estes peixes habitam preferencialmente em fundos rochosos entre os 3 e os 200 metros de profundidade, embora possam, ocasionalmente, ser encontrados até 300 metros. Todavia, os adultos são mais comuns entre os 10 e os 150 metros.
O que mais chama a atenção nestes gigantes, para além da sua robustez e imediata impressão de força, são os seus olhos. Extremamente expressivos, ao contrário da maioria dos peixes, provocam no observador humano uma dúbia sensação de ficar sem saber quem observa quem

peixe palhaço

Peixe-palhaço, ou peixe-das-anêmonas é o nome vulgar das espécies da subfamília Amphiprioninae na família Pomacentridae. Existem cerca de 27 espécies, uma das quais pertence ao gênero Premnas, pertencendo os outros ao gênero tipo Amphiprion. Deve o seu nome à forma desalinhada como nada.
As espécies assim designadas são nativas de uma vasta região compreendida em águas tépidas do Pacífico, coexistindo algumas espécies em algumas dessas regiões. São famosos devido à relação ecológica de comensalismo que estabelecem com as anêmonas-do-mar ou, em alguns casos, com corais. As anémonas providenciam-lhes abrigo, apesar dos tentáculos urticantes a que são imunes, devido à camada de muco que os reveste. O peixe-palhaço esconde-se dos predadores nas anêmonas.
Em geral, em cada anémona existe um "harém" que consiste em uma fêmea grande, um macho menor e outros machos não reprodutivos ainda menores. No caso de a fêmea ser removida, o macho reprodutor muda de sexo, num processo dito protandria, e o maior dos machos não reprodutivos torna-se reprodutivo.
Nemo, o protagonista do filme Finding Nemo(Procurando Nemo) é um peixe-palhaço.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

bacalhau

Bacalhau é o nome comum para os peixes geralmente do gênero Gadus, pertencente à família Gadidae. A origem do vocábulo designativo ainda é pouco clara. Talvez assente nas formas franceses cab(e)liau ou cabillaud[carece de fontes], por meio da metátese das sílabas iniciais, tendo estas, por seu turno, origem possivelmente na língua neerlandesa kabeljauw

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Gadiformes
Família: Gadidae








          





Dentre as várias espécies de peixes comercializados como bacalhau destacam-se duas: a Gadus morhua, COD ou bacalhau verdadeiro, que habita as águas frias do Oceano Atlântico, nas regiões do Canadá e do Mar da Noruega e a Gadus macrocephalus que habita o Oceano Pacífico na região do Alaska.[1]
Outros peixes salgados e secos também são comercializados com o nome genérico de bacalhau como o Gadus virens ou Pollachius virens (Saithe), o Molva molva (Ling) e Brosmius brosme (Zarbo). Já em Moçambique e na Guiné-Bissau, chama-se bacalhau ao Rachycentron canadum (Beijupirá), uma espécie de peixe da ordem Perciformes[2].
Atualmente, a espécie Gadus morhua encontra-se na lista das espécies vulneráveis de extinção, incluído em 2000, pelo WWF (World Wide Fund for Nature), na lista de espécies ameaçadas. Um relatório publicado pela entidade[carece de fontes] informou que a captura de bacalhau havia diminuído em 70 por cento nos últimos 30 anos, devido a dificuldade de encontrá-lo nos oceanos, alertando que se essa tendência continuasse, os estoques mundiais de bacalhau poderiam desaparecer dentro de 15 anos.

[editar] Gastronomia

O bacalhau foi introduzido na alimentação inicialmente pelos portugueses, que já o pescavam desde o século XIV, época das grandes navegações.[carece de fontes]
Para conhecer mais sobre a participação deste peixe na alimentação humana, ver Bacalhau (gastronomia)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

filtro caseiro

1 garrafa gatorade pet
1 ou mais seçao de torre de bomba submersa
- cacos de telha, ceramica enfim material poroso(usei telha quebrada)
- carvao ativado , uma bucha pequena de meia fina
- manta acrilica
- tela mosquiteira (plastica essas de janela)
1 bomba submersa

Fiz muitos furos com um prego quente na base de garrafa até uma altura de uns 4 dedos, muitos furos mesmo.Coloquei na parte dos furos telha quebrada em pedacinhos,depois uma bucha de carvao ativado, mais telha depois manta acrilica um bom pedaco e por fim a tela de mosquito um pedaco de 10 x 10 cm, soquei tudo para dentro bem compactado.Em seguida o tubo que se encaixa perfeitamente a boca da garrafa e a bomba. É só esconder no canto do aquario e beleza, funciona muito bem. Lembro que alem deste tenho outra bomba ligada a placa de fundo.
Um abraco a todos,

sábado, 7 de agosto de 2010

atum

Os atuns (género Thunnus) são um dos grupos de espécies de peixes mais importantes do ponto de vista pesqueiro. Em 2002, foram capturadas, em todo o mundo, mais de seis milhões de toneladas de atuns e "espécies-afins" (de acordo com as estatísticas da FAO[1]).




São peixes que vivem nas regiões tropicais e subtropicais de todos os oceanos. Apresenta o corpo alongado, fusiforme, boca grande e alongada, duas barbatanas dorsais bem separadas e ajustáveis a um sulco no dorso, seguidas por grupos de lepidotríquias (também na região ventral. A barbatana caudal é bifurcada e, no seu pedúnculo, ostenta duas quilhas de queratina[2].




Os atuns e espécies vizinhas têm um sistema vascular especializado em trocas de calor, podendo elevar a temperatura do corpo acima da da água onde nadam - são endotérmicos [3]. Por esta razão, são grandes nadadores, podendo realizar migrações ao longo dum oceano. Um atum pode nadar até 170km num único dia. Normalmente formam cardumes só de peixes da mesma idade. São predadores activos. Do ponto de vista da reprodução, são dióicos e não mostram dimorfismo sexual. As fêmeas produzem grandes quantidades de ovos planctónicos que se desenvolvem em larvas pelágicas.



[editar] Espécies de atum

Existem no mundo apenas oito espécies de atum ou Thunnus (família Scombridae, classe Actinopterygii) com os seguintes nomes em português[4]:



Thunnus alalunga - Albacora (do nome em inglês) ou Alvacora (Açores), Atum-branco, Atum albino ou Avoador (Angola) ou Asinha (por causa das suas longas barbatanas peitorais), Bandolim e Carorocatá (Brasil) e Peixe-maninha (Cabo Verde).

Thunnus albacares - Albacora, Albacora-da-lage, Albacora-cachorra (Brasil), Atum, Atum-amarelo (do inglês "yellowfin"), Atum-oledê (S. Tomé e Príncipe), Atum-de-galha-à-ré (Cabo Verde), Rabão (Angola) e Rabo-seco (Cabo Verde).

Thunnus atlanticus (endémico no Oceano Atlântico ocidental) - Albacora, Albacora-preta ou Albacorinha, Atum-barbatana-negra ou Atum-negro.

Thunnus maccoyii (encontrado apenas na parte sul de todos os oceanos) - Atum-do-sul.

Thunnus obesus (encontrada apenas em águas com temperaturas entre 13°-29°C, mas o intervalo óptimo é entre 17°-22°C; tem um valor muito elevado no mercado, uma vez que é processado como "sashimi" no Japão) - Albacora, Albacora-cachorra (Brasil) ou Albacora-olho-grande ou Atum-de-olho-grande (do nome em inglês "bigeye tuna"), Atum, Atum-fogo (S. Tomé e Príncipe), Atum-obeso, Atum-patudo, ou simplesmente Patudo.

Thunnus orientalis (endêmico do Oceano Pacífico norte) - não se conhecem nomes em português, algo no mínimo curioso, uma vez que a pescaria de atum da Califórnia foi iniciada por portugueses.

Thunnus thynnus, atum-rabilho (típico do Oceano Atlântico; criado em instalações de aquacultura no Japão, onde a sua carne é processada como "sashimi").

Thunnus tonggol - Atum-do-índico, Atum tongol, Bonito-oriental (Moçambique)

Outras espécies da mesma família também consideradas atum:



Katsuwonus pelamis (uma das principais espécies do ponto de vista pesqueiro; forma cardumes à superfície nas regiões tropicais de todos os oceanos) - Atum judeu, Atum-bonito, Barriga-listada (Brasil), Bonito ou Bonito de ventre raiado ou de barriga listada (ou listrada) ou apenas Listado, Cachorreta ou Judeu (Cabo Verde), Gaiado, Sarrajão ou ainda Serra.

Cybiosarda elegans - Atum-dente-de-cão

Allothunnus fallai - Atum-foguete

Em Moçambique denomina-se Escolar-atum a um peixe que não é da mesma família (Thyrsites atun).



Outras espécies da família Scombridae que são populares objectos de pesca, quer comercial, quer desportiva e que muitas vezes são capturadas em conjunto com as espécies principais, são:



Acanthocybium solandri - Aimpim ou Cavala-aimpim ou aipim ou ainda Cavala empinge ou Guarapicu, no Brasil, Cavala-gigante ou Cavala-da-Índia ou Serra da Índia, em Portugal e Cabo Verde, ou Peixe-fumo, em Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe.

Auxis rochei - Bonito-cachorro (Brasil) ou Judeu.

Auxis thazard - Albacora-bandolim, Bonito ou Bonito-cachorro ou ainda Cadelo ou Cavala (Brasil), Chapouto (Angola e Cabo Verde), Fulu fulu (S. Tomé e Príncipe) ou ainda Judeu.

E ainda várias outras espécies denominadas Sarda, Cavala ou Serra.



O fóssil de atum mais antigo que se conhece é do período Terciário.



[editar] Espécies-afins do atum

As "espécies-afins" do atum - que partilham o mesmo habitat e são capturadas em conjunto - são principalmente os "peixes-de-bico": o espadarte (Xiphias gladius), os espadins ou marlins (Makaira spp.) e os veleiros ou agulhões ou peixes-de-vela (Istiophorus spp.).



[editar] Aspectos ambientais e político-comerciais associados ao atum

Apesar de - ao contrário das espécies de peixe mais apreciadas - os atuns não terem carne "branca", mas "rosada" por causa do peculiar sistema vascular que lhes permite controlar a temperatura do corpo, os atuns são historicamente de grande importância pesqueira.



Por essa razão e, como resultado do aumento da procura de pescado no mercado internacional, algumas espécies de atum, como o "azul" (Thunnus thynnus) - típico do Oceano Atlântico - chegaram à situação de sobrepesca. No entanto, durante o século XX foramaram-se várias organizações internacionais que promovem a pesca responsável dos atuns e "espécies-afins", como a Comissão Internacional para a Conservação dos Atuns do Atlântico[5], e a Comissão Inter-Americana para os Atuns Tropicais[6].



Mais recentemente, com o desenvolvimento dos movimentos ambientalistas, foram levantados problemas diferentes: apesar das pescarias de atum serem bastante específicas, verificou-se que - principalmente alguns tipos de pesca, como a pesca com rede-de-cerco e mesmo de palangre - se capturam algumas espécies indesejadas ou mesmo protegidas, como as tartarugas marinhas e os golfinhos. Por essa razão, os consumidores (principalmente nos Estados Unidos da América do Norte, mas com tendência também de se popularizar na União Europeia) são aconselhados a não adquirirem atum que não seja "certificado" como proveniente duma "pescaria responsável" ou "que protege a biodiversidade" - "dolphin-free tuna". O Aquário de Monterey, na Califórnia publica inclusivamente uma página de aconselhamento aos consumidores[7].

aruanä

O aruanã-dourado refere-se a diversas variedades de peixes de água doce do gênero Scleropages. Algumas fontes diferenciam essas variedades em várias espécies,[2][3] enquanto outras consideram as diferentes estirpes pertencentes a uma única espécie, Scleropages formosus.[4] Eles têm vários outros nomes comuns, incluindo o língua-óssea-asiático, o peixe-dragão e um número de nomes específicos para diferentes variedades.




Nativo do sudeste asiático, o aruanã-dourado habita os rios de águas escuras e calmas que correm através das florestas pantanosas e áreas úmidas. Os peixes adultos alimentam-se de outros peixes, enquanto que os juvenis alimentam-se de insetos.[5]



Estes populares peixes de aquário têm especial significado cultural em regiões influenciadas pela cultura da China. O nome peixe dragão deriva de sua semelhança com o mítico dragão chinês. Esta popularidade traz tanto conseqüências positivas quanto negativas para o seu estado de conservação como espécies ameaçadas.

arenque

Arenques são pequenos peixes gordurosos (a gordura está dispersa por toda a carne e pele) do gênero Clupea encontrados nas águas temperadas e rasas do Atlântico Norte, do Mar Báltico, do Pacífico Norte e do Mediterrâneo.




Há 15 espécies de arenque, a mais abundante é a do arenque do Atlântico, Clupea harengus. Os arenques se deslocam em grandes cardumes, chegando na primavera às costas da Europa e da América do Norte onde eles são capturados, salgados e defumados em grandes quantidades. As latas de "sardinhas" vendidas em supermercados podem, na verdade, ser de espécies de arenques pequenos.



Nos Países Baixos, o arenque tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento econômico e histórico do país desde antes do século XIV.

anchova

A anchova (também conhecida como enchova ou anchoveta) é um peixe actinopterígeo da família Engraulidae, à qual pertence o biqueirão, geralmente de menor tamanho.




Em várias regiões do mundo, estas espécies suportam pescarias de grandes dimensões; a mais conhecida é a anchoveta do Peru e Chile, Engraulis ringens, da qual se chegaram a capturar doze milhões de toneladas.

peixe agulha

O termo Peixe-agulha é a designação comum a diversos peixes beloniformes, da família dos belonídeos, do gênero Strongylura e ainda a algumas espécies da família dos hemiranfídeos, dos gêneros Hyporhamphus e Hemiramphus, que possuem o corpo muito alongado e estreito, tornando-os parecidos com agulhas.




Contudo, o termo pode remter mais especificamente às seguintes espécies:



Hemiramphus brasiliensis

Strongylura marina

Strongylura timucu

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe-agulha"

acara bandeira curiosidades

Acará é um termo de origem indígena que designa genericamente diversas espécies de peixes teleósteos perciformes da família dos ciclídeos, encontrados nativamente em rios e lagos da bacia amazônica ou rios e lagoas de água quente em todo o território brasileiro sendo muitos deles populares no comércio de peixes ornamentais.




[editar] Espécies

Entre as espécies que empregam o termo Acará em sua designação popular, detacam-se as dos gêneros Pterophyllum e Symphisodon.



Acará-bandeira, Pterophyllum scalare

Pterophyllum leopoldi

Pterophyllum altum

Acará-disco, Symphisodon sp.ou "Symphysodon aequifasciata haraldi" ou 'Symphisodon discus"

Além dessas, também são populares:



Acará-diadema, Geophagus brasiliensis

Acará-chibante, Geophagus jurupari

Acará-boca-de-jiquiaá, Acaropis nassa

Acará-cascudo, Cichlasoma facetum

Acará-severo, Cichlasoma severum

Acará-bererê ou festivo, Cichlasoma festivum

aba-aba

Gymnarchus niloticus, (outros nomes) aba, aba aba, frankfish, Peixe-faca-africano, é o único peixe da família Gymnarchidae pertencendo à ordem dos Osteoglossiformes. Gymnarchus niloticus é descrito como tendo um corpo longo, sem as barbatanas caudal, ventral e anal. O peixe é noturno, tem visão deficiente e é encontrado em águas escuras. Localiza-se usando descargas elétricas da mesma forma que o poraquê. O Peixe pode chegar a 167 cms (65.7 in) e 19 kg (42 lbs).

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

cantinho do espaco

O Sistema solar é constituído pelo Sol e pelo conjunto dos corpos celestes que se encontram no seu campo gravítico, e que compreende os planetas que atualmente compõem o sistema solar, em ordem de sol-espaço: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno. Plutão hoje em dia não é mais considerado um planeta embora esteja ainda no sistema solar e recentemente outros dois corpos da mesma categoria de Plutão foram descobertos nas regiões mais externas do sistema solar, conhecidas como Nuvem de Oort e Cinturão de Kuiper, dos quais ainda não se sabe muita coisa, e uma miríade de outros objectos de menor dimensão entre os quais se contam os corpos menores do Sistema Solar (asteroides, transneptunianos e cometas.




Ainda não se sabe, ao certo, como o sistema solar foi formado. Existem várias teorias, mas apenas uma é atualmente aceita. Trata-se da Teoria Nebular ou Hipótese Nebular.



O Sol começou a brilhar quando o núcleo atingiu 10 milhões de graus Celsius, temperatura suficiente para iniciar reações de fusão nuclear. A radiação acabou por gerar um vento solar muito forte, conhecido como "onda de choque", que espalhou o gás e poeira restantes das redondezas da estrela recém-nascida para os planetas que se acabaram de formar a partir de enormes colisões entre os protoplanetas.

Formação e evolução do Sistema Solar e Nebulosa solar.


Dá-se geralmente como precisa a formação do Sistema Solar há mais de 4,5 bilhões de anos a partir de uma nuvem de gás e poeira que formou uma estrela central e um disco circum-estelar em que, pela união das partículas menores, primeiro haviam se formado pouco a pouco, partículas maiores, posteriormente planetesimais, depois protoplanetas para chegar aos atuais planetas.



[editar] Investigação e exploração

Dada a perspectiva geocêntrica com a que é percebido no Sistema Solar pelos humanos, sua natureza e estrutura foram durante muito tempo desconhecidos. Os movimentos aparentes dos corpos do Sistema Solar, observados desde a Terra, eram considerados os movimentos reais destes corpos ao redor de uma Terra estacionária. Grande parte dos corpos do Sistema Solar não são observáveis sem a ajuda de instrumentos, como o telescópio. Com a invenção deste começa uma era de descobrimentos (Luas de Galileu; fases de Vênus), onde finalmente o sistema geocêntrico é abandonado, sendo substituído pela visão copérnica do sistema heliocêntrico.



Na atualidade, o Sistema Solar é estudado por telescópios terrestres, observatórios e missões espaciais capazes de chegar até alguns destes distantes mundos. Os corpos do Sistema Solar em que se têm pousado sondas espaciais terrestres são Vênus, a Lua, Marte, Júpiter e Titã (satélite de Saturno). Todos os corpos maiores hão sido visitados por missões espaciais, incluindo cometas, como o Halley, e excluindo Plutão.



[editar] Os planetas

Ver página anexa: Lista de planetas



Dimensão relativa dos planetas do Sistema Solar e de várias outras estrelas conhecidas.Escala das órbitas dos planetas.

(em milhões de quilómetros)

O fundo e o topo da barra colorida representam o ponto mais próximo e o mais distante do planeta ao sol.



Os principais elementos celestes que orbitam em torno do Sol são os oito planetas principais conhecidos atualmente cujas dimensões vão do gigante de gás Júpiter até ao pequeno e rochoso Mercúrio, que possui menos da metade do tamanho da Terra.



Até agosto de 2006, quando a União Astronómica Internacional alterou a definição oficial do termo planeta, Plutão era considerado o nono planeta do Sistema Solar. Hoje é considerado um planeta anão, ou um planetoide, por ser muito pequeno.



Próximos do Sol encontram-se os quatro planetas telúricos, que são compostos de rochas e silicatos, são eles Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. Depois da órbita de Marte encontram-se quatro planetas gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno), que são uma espécie de planetas colossais que se podem dividir em dois subgrupos: Júpiter-Saturno e Urano-Neptuno.



Mercúrio é o mais próximo do Sol, a uma distância de apenas 57,9 milhões de quilômetros, enquanto Neptuno está a cerca de 4,5 bilhões de quilômetros.



Os planetas do sistema solar são os oito astros que tradicionalmente são conhecidos como tal: Mercúrio (☿), Vénus (♀), Terra (♁), Marte (♂), Júpiter (♃), Saturno (♄), Urano (♅) e Neptuno (♆). Todos os planetas receberam nomes de deuses e deusas da mitologia greco-romana.



[editar] Estrutura do Sistema Solar

As órbitas dos planetas do Sistema Solar se encontram ordenadas a distâncias do Sol crescentes de modo que a distância de cada planeta é aproximadamente o dobro do que o planeta imediatamente anterior. Esta relação vem expressada matematicamente através da Lei de Titius-Bode, uma fórmula que resume a posição dos semieixos maiores dos planetas em unidades astronômicas (UA). Em sua forma mais simples se escreve:



onde = 0, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ainda que pode chegar a ser complicada.

Nesta formulação, a órbita de Mercúrio se corresponde com (k=0) e semieixo maior 0,4 UA, e a órbita de Marte (k=4) se encontra em 1,6 UA. Na realidade, as órbitas se encontram em 0,38 e 1,52 UA. Ceres, o maior asteroide, encontra na posição k=8. Esta lei não se ajusta a todos os planetas (por exemplo, Netuno, que está mais acerca do que prediz esta lei). No momento não há uma explicação da Lei de Titius-Bode e muitos científicos consideram que se trata tão só de uma coincidência.



[editar] Tabela resumida do sistema solar

Nome Diâmetro

(km) Distância média

ao Sol (km) Massa do planeta

(Terra = 1)

Sol 1 392 000 - 332 946

Mercúrio 4 880 57 910 000 0,1

Vênus 12 104 108 208 930 0,9

Terra 12 756 149 597 870 1

Marte 6 794 227 936 640 0,1

Júpiter 142 984 778 412 010 318

Saturno 120 536 1 426 725 400 95

Urano 51 118 2 870 972 200 15

Netuno 49 572 4 498 252 900 17



As distâncias dos planetas de Mercúrio a Saturno, incluindo-se um buraco para os asteroides, segue aproximadamente a Lei de Titius-Bode.



[editar] A dimensão astronômica das distâncias no espaço

Para uma noção da dimensão astronômica das distâncias no espaço deve-se fazer cálculos e usar um modelo que permita uma percepção mais clara do que está em jogo. Por exemplo, um modelo reduzido em que o Sol estaria representado por uma bola de futebol (de 22 cm de diâmetro). A essa escala, a Terra ficaria a 23,6 metros de distância e seria uma esfera com apenas 2 mm de diâmetro (a Lua ficaria a uns 5 cm da Terra, e teria um diâmetro de uns 0,5 mm). Júpiter e Saturno seriam berlindes com cerca de 2 cm de diâmetro, respectivamente a 123 e a 226 metros do Sol. Plutão ficaria a 931 metros do Sol, com cerca de 0,36 mm de diâmetro. Quanto à estrela mais próxima, a Proxima Centauri, essa estaria a 6332 km do Sol, enquanto a estrela Sírio a 13 150 km.



Se o tempo de uma viagem da Terra à Lua, a cerca de 257 000 km/hora, fosse de uma hora e um quarto, levaria-se cerca de três semanas terrestres para se ir da Terra ao Sol, 3 meses se ir a Júpiter, sete meses para Saturno e cerca de dois anos e meio a chegar a Plutão e deixar o nosso sistema solar. A partir daí, a essa velocidade, levar-se-ia 17 600 anos até chegar à estrela mais próxima, e 35 000 anos até Sírio.



[editar] Os planetas gnomos

Planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta, dado que orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférico), porém não possui uma órbita desimpedida, orbitando com milhares de outros pequenos corpos celestes.



Ceres, que até meados do século XIX era considerado um planeta principal, orbita numa região do sistema solar conhecida como cinturão de asteroides. Por fim, nos confins do sistema solar, para além da órbita de Netuno, numa imensa região de corpos celestes gelados, encontram-se Plutão e o recentemente descoberto Éris. Até 2006, considerava-se, também, Plutão como um dos planetas principais. Hoje, Plutão, Ceres, Éris, Makemake e Haumea são considerados como "planetas anões".



[editar] As luas e os anéis

Satélites naturais ou luas são objetos de dimensões consideráveis que orbitam os planetas. Compreendem pequenos astros capturados da cintura de asteroides, como as luas de Marte e dos planetas gasosos, até astros capturados da cintura de Kuiper como o caso de Tritão no caso de Neptuno ou até mesmo astros formados a partir do próprio planeta através do impacto de um protoplaneta, como o caso da Lua da Terra.



Os planetas gasosos têm pequenas partículas de pó e gelo que os orbitam em enormes quantidades, são os chamados anéis planetários, os mais famosos são os anéis de Saturno.





Representação do Sistema Solar.[editar] Corpos menores

A classe de astros chamados "corpos menores do sistema solar" inclui vários objetos diferenciados como são os asteroides, os transneptunianos, os cometas e outros pequenos corpos.



[editar] Asteroides

Os asteroides são astros menores do que os planetas, normalmente em forma de batata, encontrando-se na maioria na órbita entre Marte e Júpiter e são compostos por partes significativas de minerais não-voláteis. A região em que orbitam é conhecida como Cintura de asteroides. Nela localiza-se também um planeta anão, Ceres, que tem algumas características próprias de asteroide, mas não é um asteroide. Estes são subdivididos em grupos e famílias de asteroides baseados em características orbitais específicas. Nota-se que existem luas de asteroides, que são asteroides que orbitam asteroides maiores, que, por vezes, são quase do mesmo tamanho do asteroide que orbitam.



Os asteroides troianos estão localizados nos pontos de Lagrange dos planetas, e orbitam o Sol na mesma órbita que um planeta, à frente e atrás deste.



As sementes das quais os planetas se originaram são chamadas de planetésimos: são corpos subplanetários que existiram durante os primeiros anos do sistema solar e que não existem no sistema solar recente. O nome é também usado por vezes para referir os asteroides e os cometas em geral ou para asteroides com menos de 10 km de diâmetro.



[editar] Centauros

Os centauros são astros gelados semelhantes a cometas que têm órbitas menos excêntricas e que permanecem na região entre Júpiter e Netuno, mas são muito maiores que os cometas. O primeiro a ser descoberto foi Quíron, que tem propriedades parecidas com as de um cometa e de um asteroide.



[editar] Transneptunianos

Os transneptunianos são corpos celestes gelados cuja distância média ao Sol encontra-se para além da órbita de Neptuno, com órbitas superiores a 200 anos e são semelhantes aos centauros.



Pensa-se que os cometas de curto período sejam originários desta região. Os planetas anões Plutão e Éris encontram-se, também, nesta região.



O primeiro transnetuniano foi descoberto em 1992. No entanto, Plutão, que já era conhecido há quase um século, orbita nesta região do sistema solar.





As órbitas dos planetas do Sistema Solar.[editar] Cometas

A maioria dos cometas tem três partes: 1. um núcleo sólido ou centro; 2. uma cabeleira, ou cabeça redonda que envolve o núcleo e consiste em partículas de poeira misturadas com água, metano e amoníaco congelados; e 3. uma longa cauda de poeira e gases que escapam da cabeleira.



Os cometas são compostos largamente por gelos voláteis e com órbitas bastante excêntricas, geralmente com um periélio dentro das órbitas dos planetas interior e com afélio para além de Plutão. Cometas com pequenos períodos também existem; contudo, os cometas mais velhos que perderam todo o seu material volátil são categorizados como asteroides. Alguns cometas com órbitas hiperbólicas podem ter sido originados de fora do sistema solar.



De momento, os astros da nuvem de Oort são hipotéticos e encontram-se em órbitas entre os 50 000 e os 100 000 UA, e pensa-se que esta região é a origem dos cometas de longo período.



O novo planetoide Sedna com uma órbita bastante elíptica que se estende por cerca de 76 a 928 UA, não entra como é óbvio nesta categoria, mas os seus descobridores argumentam que deveria ser considerado parte da nuvem de Oort.



[editar] Meteoroides

Os meteoroides são astros com dimensão entre 50 metros até partículas tão pequenas como pó. Astros maiores que 50 metros são conhecidos como asteroides. Controversa continua a dimensão máxima de um asteroide e mínima de um planeta. Um meteoroide que atravesse a atmosfera da Terra passa a se denominar meteoro; caso chegue ao solo, chama-se meteorito.



[editar] Principais corpos do Sistema Solar

Pos. Corpo celeste Imagem Diâmetro (km) Diâmetro (vs. Terra) Volume ( mil milhões km³) Tipo

1 Sol 1 392 000,0 109,25 1412 milhões estrela

2 Júpiter 139 822,0 10,97 1 431 280 planeta

3 Saturno 116 464,0 9,14 827 130 planeta

4 Urano 50 724,0 3,98 68 340 planeta

5 Neptuno 49 244,0 3,87 62 540 planeta

6 Terra 12 742,0 1 1083,21 planeta

7 Vénus 12 103,6 95,0% 928,43 planeta

8 Marte 6 780,0 53,2% 163,18 planeta

9 Ganímedes* 5 262,4 41,3% 76,30 satélite natural

10 Titã* 5150,0 40,4% 71,52 satélite natural

11 Mercúrio 4 879,4 38,3% 60,83 planeta

12 Calisto* 4 820,6 37,8% 58,65 satélite natural

13 Io* 3 643,0 28,6% 25,32 satélite natural

14 Lua 3 474,2 27,3% 21,958 satélite natural

15 Europa* 3122,0 24,5% 15,93 satélite natural

16 Éris*** 3000 ± 400 Planeta anão

17 Tritão* 2 706,8 21,2% 10,38 satélite natural

18 Plutão****

2 306 18,1% 6,39 Planeta anão

19 2005 FY9*** 1600-2000 Transneptuniano

20 Titânia** 1 577,8 12,4% 2,06 satélite natural

21 Reia** 1528,0 12,0% 1,87 satélite natural

22 Oberon* 1 522,8 12,0% 1,85 satélite natural

23 2003 EL61*** ~1490 (1960 x 1518 x 996) Transneptuniano

24 Sedna*** 1180-1800 Transneptuniano

25 Jápeto* 1 436,0 11,3% 1,55 satélite natural

26 Orco*** 840-1880 Transneptuniano

27 Caronte* 1 186 9,3% 0,87 satélite natural

28 Umbriel* 1169,4 9,2% 0,84 satélite natural

29 Quaoar* 990-1346 Transneptuniano

30 Ariel** 1 157,8 9,1% 0,81 satélite natural

31 Dione* 1 120,0 8,8% 0,73 satélite natural

32 Tétis** 1 060 8,3% 0,624 satélite natural

33 Ceres** 950 7,6% 0,437 Planeta anão

34 Ixion* 930 7,3% 0,421 Transneptuniano

35 2002 UX25*** ~900 Transneptuniano

36 Varuna* 760-1020 8,3% 0,624 Transneptuniano

37 2002 AW197*** 700±50 Transneptuniano

38 2004 XR190*** 500-1000 Transneptuniano

39 1996 TL66*** ~632 Transneptuniano

40 Caos*** ~560 Transneptuniano

41 Vesta** 530 4,2% 0,078 asteróide

42 Palas** 530 4,2% 0,078 asteróide

43 Encélado** 504.2 3,9% 0,067 satélite natural

44 Huya*** 300-700 Transneptuniano

45 Miranda** 471.6 3,7% 0,055 satélite natural

46 Proteu** 418 3,3% 0,038 satélite natural

47 Hígia** 410 3,2% 0,036 asteróide

48 Mimas** 397,2 3,1% 0,033 satélite natural



* Usando diâmetro equatorial e assumindo que o corpo é esférico

** Assumindo que o corpo é esferóide

*** Diâmetro é conhecido de forma apenas muito aproximada

**** Não é considerado um planeta clássico







[editar] Corpos hipotéticos do Sistema Solar

Nêmesis

Nuvem de Oort

Vulcano

[editar] Ver também

Plutão

Galáxia

Lista de planetas

Universo

Cosmogonia ("Origem do Universo")