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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

bacalhau

Bacalhau é o nome comum para os peixes geralmente do gênero Gadus, pertencente à família Gadidae. A origem do vocábulo designativo ainda é pouco clara. Talvez assente nas formas franceses cab(e)liau ou cabillaud[carece de fontes], por meio da metátese das sílabas iniciais, tendo estas, por seu turno, origem possivelmente na língua neerlandesa kabeljauw

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Gadiformes
Família: Gadidae








          





Dentre as várias espécies de peixes comercializados como bacalhau destacam-se duas: a Gadus morhua, COD ou bacalhau verdadeiro, que habita as águas frias do Oceano Atlântico, nas regiões do Canadá e do Mar da Noruega e a Gadus macrocephalus que habita o Oceano Pacífico na região do Alaska.[1]
Outros peixes salgados e secos também são comercializados com o nome genérico de bacalhau como o Gadus virens ou Pollachius virens (Saithe), o Molva molva (Ling) e Brosmius brosme (Zarbo). Já em Moçambique e na Guiné-Bissau, chama-se bacalhau ao Rachycentron canadum (Beijupirá), uma espécie de peixe da ordem Perciformes[2].
Atualmente, a espécie Gadus morhua encontra-se na lista das espécies vulneráveis de extinção, incluído em 2000, pelo WWF (World Wide Fund for Nature), na lista de espécies ameaçadas. Um relatório publicado pela entidade[carece de fontes] informou que a captura de bacalhau havia diminuído em 70 por cento nos últimos 30 anos, devido a dificuldade de encontrá-lo nos oceanos, alertando que se essa tendência continuasse, os estoques mundiais de bacalhau poderiam desaparecer dentro de 15 anos.

[editar] Gastronomia

O bacalhau foi introduzido na alimentação inicialmente pelos portugueses, que já o pescavam desde o século XIV, época das grandes navegações.[carece de fontes]
Para conhecer mais sobre a participação deste peixe na alimentação humana, ver Bacalhau (gastronomia)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

filtro caseiro

1 garrafa gatorade pet
1 ou mais seçao de torre de bomba submersa
- cacos de telha, ceramica enfim material poroso(usei telha quebrada)
- carvao ativado , uma bucha pequena de meia fina
- manta acrilica
- tela mosquiteira (plastica essas de janela)
1 bomba submersa

Fiz muitos furos com um prego quente na base de garrafa até uma altura de uns 4 dedos, muitos furos mesmo.Coloquei na parte dos furos telha quebrada em pedacinhos,depois uma bucha de carvao ativado, mais telha depois manta acrilica um bom pedaco e por fim a tela de mosquito um pedaco de 10 x 10 cm, soquei tudo para dentro bem compactado.Em seguida o tubo que se encaixa perfeitamente a boca da garrafa e a bomba. É só esconder no canto do aquario e beleza, funciona muito bem. Lembro que alem deste tenho outra bomba ligada a placa de fundo.
Um abraco a todos,

sábado, 7 de agosto de 2010

atum

Os atuns (género Thunnus) são um dos grupos de espécies de peixes mais importantes do ponto de vista pesqueiro. Em 2002, foram capturadas, em todo o mundo, mais de seis milhões de toneladas de atuns e "espécies-afins" (de acordo com as estatísticas da FAO[1]).




São peixes que vivem nas regiões tropicais e subtropicais de todos os oceanos. Apresenta o corpo alongado, fusiforme, boca grande e alongada, duas barbatanas dorsais bem separadas e ajustáveis a um sulco no dorso, seguidas por grupos de lepidotríquias (também na região ventral. A barbatana caudal é bifurcada e, no seu pedúnculo, ostenta duas quilhas de queratina[2].




Os atuns e espécies vizinhas têm um sistema vascular especializado em trocas de calor, podendo elevar a temperatura do corpo acima da da água onde nadam - são endotérmicos [3]. Por esta razão, são grandes nadadores, podendo realizar migrações ao longo dum oceano. Um atum pode nadar até 170km num único dia. Normalmente formam cardumes só de peixes da mesma idade. São predadores activos. Do ponto de vista da reprodução, são dióicos e não mostram dimorfismo sexual. As fêmeas produzem grandes quantidades de ovos planctónicos que se desenvolvem em larvas pelágicas.



[editar] Espécies de atum

Existem no mundo apenas oito espécies de atum ou Thunnus (família Scombridae, classe Actinopterygii) com os seguintes nomes em português[4]:



Thunnus alalunga - Albacora (do nome em inglês) ou Alvacora (Açores), Atum-branco, Atum albino ou Avoador (Angola) ou Asinha (por causa das suas longas barbatanas peitorais), Bandolim e Carorocatá (Brasil) e Peixe-maninha (Cabo Verde).

Thunnus albacares - Albacora, Albacora-da-lage, Albacora-cachorra (Brasil), Atum, Atum-amarelo (do inglês "yellowfin"), Atum-oledê (S. Tomé e Príncipe), Atum-de-galha-à-ré (Cabo Verde), Rabão (Angola) e Rabo-seco (Cabo Verde).

Thunnus atlanticus (endémico no Oceano Atlântico ocidental) - Albacora, Albacora-preta ou Albacorinha, Atum-barbatana-negra ou Atum-negro.

Thunnus maccoyii (encontrado apenas na parte sul de todos os oceanos) - Atum-do-sul.

Thunnus obesus (encontrada apenas em águas com temperaturas entre 13°-29°C, mas o intervalo óptimo é entre 17°-22°C; tem um valor muito elevado no mercado, uma vez que é processado como "sashimi" no Japão) - Albacora, Albacora-cachorra (Brasil) ou Albacora-olho-grande ou Atum-de-olho-grande (do nome em inglês "bigeye tuna"), Atum, Atum-fogo (S. Tomé e Príncipe), Atum-obeso, Atum-patudo, ou simplesmente Patudo.

Thunnus orientalis (endêmico do Oceano Pacífico norte) - não se conhecem nomes em português, algo no mínimo curioso, uma vez que a pescaria de atum da Califórnia foi iniciada por portugueses.

Thunnus thynnus, atum-rabilho (típico do Oceano Atlântico; criado em instalações de aquacultura no Japão, onde a sua carne é processada como "sashimi").

Thunnus tonggol - Atum-do-índico, Atum tongol, Bonito-oriental (Moçambique)

Outras espécies da mesma família também consideradas atum:



Katsuwonus pelamis (uma das principais espécies do ponto de vista pesqueiro; forma cardumes à superfície nas regiões tropicais de todos os oceanos) - Atum judeu, Atum-bonito, Barriga-listada (Brasil), Bonito ou Bonito de ventre raiado ou de barriga listada (ou listrada) ou apenas Listado, Cachorreta ou Judeu (Cabo Verde), Gaiado, Sarrajão ou ainda Serra.

Cybiosarda elegans - Atum-dente-de-cão

Allothunnus fallai - Atum-foguete

Em Moçambique denomina-se Escolar-atum a um peixe que não é da mesma família (Thyrsites atun).



Outras espécies da família Scombridae que são populares objectos de pesca, quer comercial, quer desportiva e que muitas vezes são capturadas em conjunto com as espécies principais, são:



Acanthocybium solandri - Aimpim ou Cavala-aimpim ou aipim ou ainda Cavala empinge ou Guarapicu, no Brasil, Cavala-gigante ou Cavala-da-Índia ou Serra da Índia, em Portugal e Cabo Verde, ou Peixe-fumo, em Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe.

Auxis rochei - Bonito-cachorro (Brasil) ou Judeu.

Auxis thazard - Albacora-bandolim, Bonito ou Bonito-cachorro ou ainda Cadelo ou Cavala (Brasil), Chapouto (Angola e Cabo Verde), Fulu fulu (S. Tomé e Príncipe) ou ainda Judeu.

E ainda várias outras espécies denominadas Sarda, Cavala ou Serra.



O fóssil de atum mais antigo que se conhece é do período Terciário.



[editar] Espécies-afins do atum

As "espécies-afins" do atum - que partilham o mesmo habitat e são capturadas em conjunto - são principalmente os "peixes-de-bico": o espadarte (Xiphias gladius), os espadins ou marlins (Makaira spp.) e os veleiros ou agulhões ou peixes-de-vela (Istiophorus spp.).



[editar] Aspectos ambientais e político-comerciais associados ao atum

Apesar de - ao contrário das espécies de peixe mais apreciadas - os atuns não terem carne "branca", mas "rosada" por causa do peculiar sistema vascular que lhes permite controlar a temperatura do corpo, os atuns são historicamente de grande importância pesqueira.



Por essa razão e, como resultado do aumento da procura de pescado no mercado internacional, algumas espécies de atum, como o "azul" (Thunnus thynnus) - típico do Oceano Atlântico - chegaram à situação de sobrepesca. No entanto, durante o século XX foramaram-se várias organizações internacionais que promovem a pesca responsável dos atuns e "espécies-afins", como a Comissão Internacional para a Conservação dos Atuns do Atlântico[5], e a Comissão Inter-Americana para os Atuns Tropicais[6].



Mais recentemente, com o desenvolvimento dos movimentos ambientalistas, foram levantados problemas diferentes: apesar das pescarias de atum serem bastante específicas, verificou-se que - principalmente alguns tipos de pesca, como a pesca com rede-de-cerco e mesmo de palangre - se capturam algumas espécies indesejadas ou mesmo protegidas, como as tartarugas marinhas e os golfinhos. Por essa razão, os consumidores (principalmente nos Estados Unidos da América do Norte, mas com tendência também de se popularizar na União Europeia) são aconselhados a não adquirirem atum que não seja "certificado" como proveniente duma "pescaria responsável" ou "que protege a biodiversidade" - "dolphin-free tuna". O Aquário de Monterey, na Califórnia publica inclusivamente uma página de aconselhamento aos consumidores[7].

aruanä

O aruanã-dourado refere-se a diversas variedades de peixes de água doce do gênero Scleropages. Algumas fontes diferenciam essas variedades em várias espécies,[2][3] enquanto outras consideram as diferentes estirpes pertencentes a uma única espécie, Scleropages formosus.[4] Eles têm vários outros nomes comuns, incluindo o língua-óssea-asiático, o peixe-dragão e um número de nomes específicos para diferentes variedades.




Nativo do sudeste asiático, o aruanã-dourado habita os rios de águas escuras e calmas que correm através das florestas pantanosas e áreas úmidas. Os peixes adultos alimentam-se de outros peixes, enquanto que os juvenis alimentam-se de insetos.[5]



Estes populares peixes de aquário têm especial significado cultural em regiões influenciadas pela cultura da China. O nome peixe dragão deriva de sua semelhança com o mítico dragão chinês. Esta popularidade traz tanto conseqüências positivas quanto negativas para o seu estado de conservação como espécies ameaçadas.

arenque

Arenques são pequenos peixes gordurosos (a gordura está dispersa por toda a carne e pele) do gênero Clupea encontrados nas águas temperadas e rasas do Atlântico Norte, do Mar Báltico, do Pacífico Norte e do Mediterrâneo.




Há 15 espécies de arenque, a mais abundante é a do arenque do Atlântico, Clupea harengus. Os arenques se deslocam em grandes cardumes, chegando na primavera às costas da Europa e da América do Norte onde eles são capturados, salgados e defumados em grandes quantidades. As latas de "sardinhas" vendidas em supermercados podem, na verdade, ser de espécies de arenques pequenos.



Nos Países Baixos, o arenque tem desempenhado um papel importante no desenvolvimento econômico e histórico do país desde antes do século XIV.

anchova

A anchova (também conhecida como enchova ou anchoveta) é um peixe actinopterígeo da família Engraulidae, à qual pertence o biqueirão, geralmente de menor tamanho.




Em várias regiões do mundo, estas espécies suportam pescarias de grandes dimensões; a mais conhecida é a anchoveta do Peru e Chile, Engraulis ringens, da qual se chegaram a capturar doze milhões de toneladas.

peixe agulha

O termo Peixe-agulha é a designação comum a diversos peixes beloniformes, da família dos belonídeos, do gênero Strongylura e ainda a algumas espécies da família dos hemiranfídeos, dos gêneros Hyporhamphus e Hemiramphus, que possuem o corpo muito alongado e estreito, tornando-os parecidos com agulhas.




Contudo, o termo pode remter mais especificamente às seguintes espécies:



Hemiramphus brasiliensis

Strongylura marina

Strongylura timucu

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Peixe-agulha"

acara bandeira curiosidades

Acará é um termo de origem indígena que designa genericamente diversas espécies de peixes teleósteos perciformes da família dos ciclídeos, encontrados nativamente em rios e lagos da bacia amazônica ou rios e lagoas de água quente em todo o território brasileiro sendo muitos deles populares no comércio de peixes ornamentais.




[editar] Espécies

Entre as espécies que empregam o termo Acará em sua designação popular, detacam-se as dos gêneros Pterophyllum e Symphisodon.



Acará-bandeira, Pterophyllum scalare

Pterophyllum leopoldi

Pterophyllum altum

Acará-disco, Symphisodon sp.ou "Symphysodon aequifasciata haraldi" ou 'Symphisodon discus"

Além dessas, também são populares:



Acará-diadema, Geophagus brasiliensis

Acará-chibante, Geophagus jurupari

Acará-boca-de-jiquiaá, Acaropis nassa

Acará-cascudo, Cichlasoma facetum

Acará-severo, Cichlasoma severum

Acará-bererê ou festivo, Cichlasoma festivum

aba-aba

Gymnarchus niloticus, (outros nomes) aba, aba aba, frankfish, Peixe-faca-africano, é o único peixe da família Gymnarchidae pertencendo à ordem dos Osteoglossiformes. Gymnarchus niloticus é descrito como tendo um corpo longo, sem as barbatanas caudal, ventral e anal. O peixe é noturno, tem visão deficiente e é encontrado em águas escuras. Localiza-se usando descargas elétricas da mesma forma que o poraquê. O Peixe pode chegar a 167 cms (65.7 in) e 19 kg (42 lbs).

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

cantinho do espaco

O Sistema solar é constituído pelo Sol e pelo conjunto dos corpos celestes que se encontram no seu campo gravítico, e que compreende os planetas que atualmente compõem o sistema solar, em ordem de sol-espaço: Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Neptuno. Plutão hoje em dia não é mais considerado um planeta embora esteja ainda no sistema solar e recentemente outros dois corpos da mesma categoria de Plutão foram descobertos nas regiões mais externas do sistema solar, conhecidas como Nuvem de Oort e Cinturão de Kuiper, dos quais ainda não se sabe muita coisa, e uma miríade de outros objectos de menor dimensão entre os quais se contam os corpos menores do Sistema Solar (asteroides, transneptunianos e cometas.




Ainda não se sabe, ao certo, como o sistema solar foi formado. Existem várias teorias, mas apenas uma é atualmente aceita. Trata-se da Teoria Nebular ou Hipótese Nebular.



O Sol começou a brilhar quando o núcleo atingiu 10 milhões de graus Celsius, temperatura suficiente para iniciar reações de fusão nuclear. A radiação acabou por gerar um vento solar muito forte, conhecido como "onda de choque", que espalhou o gás e poeira restantes das redondezas da estrela recém-nascida para os planetas que se acabaram de formar a partir de enormes colisões entre os protoplanetas.

Formação e evolução do Sistema Solar e Nebulosa solar.


Dá-se geralmente como precisa a formação do Sistema Solar há mais de 4,5 bilhões de anos a partir de uma nuvem de gás e poeira que formou uma estrela central e um disco circum-estelar em que, pela união das partículas menores, primeiro haviam se formado pouco a pouco, partículas maiores, posteriormente planetesimais, depois protoplanetas para chegar aos atuais planetas.



[editar] Investigação e exploração

Dada a perspectiva geocêntrica com a que é percebido no Sistema Solar pelos humanos, sua natureza e estrutura foram durante muito tempo desconhecidos. Os movimentos aparentes dos corpos do Sistema Solar, observados desde a Terra, eram considerados os movimentos reais destes corpos ao redor de uma Terra estacionária. Grande parte dos corpos do Sistema Solar não são observáveis sem a ajuda de instrumentos, como o telescópio. Com a invenção deste começa uma era de descobrimentos (Luas de Galileu; fases de Vênus), onde finalmente o sistema geocêntrico é abandonado, sendo substituído pela visão copérnica do sistema heliocêntrico.



Na atualidade, o Sistema Solar é estudado por telescópios terrestres, observatórios e missões espaciais capazes de chegar até alguns destes distantes mundos. Os corpos do Sistema Solar em que se têm pousado sondas espaciais terrestres são Vênus, a Lua, Marte, Júpiter e Titã (satélite de Saturno). Todos os corpos maiores hão sido visitados por missões espaciais, incluindo cometas, como o Halley, e excluindo Plutão.



[editar] Os planetas

Ver página anexa: Lista de planetas



Dimensão relativa dos planetas do Sistema Solar e de várias outras estrelas conhecidas.Escala das órbitas dos planetas.

(em milhões de quilómetros)

O fundo e o topo da barra colorida representam o ponto mais próximo e o mais distante do planeta ao sol.



Os principais elementos celestes que orbitam em torno do Sol são os oito planetas principais conhecidos atualmente cujas dimensões vão do gigante de gás Júpiter até ao pequeno e rochoso Mercúrio, que possui menos da metade do tamanho da Terra.



Até agosto de 2006, quando a União Astronómica Internacional alterou a definição oficial do termo planeta, Plutão era considerado o nono planeta do Sistema Solar. Hoje é considerado um planeta anão, ou um planetoide, por ser muito pequeno.



Próximos do Sol encontram-se os quatro planetas telúricos, que são compostos de rochas e silicatos, são eles Mercúrio, Vénus, Terra e Marte. Depois da órbita de Marte encontram-se quatro planetas gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno), que são uma espécie de planetas colossais que se podem dividir em dois subgrupos: Júpiter-Saturno e Urano-Neptuno.



Mercúrio é o mais próximo do Sol, a uma distância de apenas 57,9 milhões de quilômetros, enquanto Neptuno está a cerca de 4,5 bilhões de quilômetros.



Os planetas do sistema solar são os oito astros que tradicionalmente são conhecidos como tal: Mercúrio (☿), Vénus (♀), Terra (♁), Marte (♂), Júpiter (♃), Saturno (♄), Urano (♅) e Neptuno (♆). Todos os planetas receberam nomes de deuses e deusas da mitologia greco-romana.



[editar] Estrutura do Sistema Solar

As órbitas dos planetas do Sistema Solar se encontram ordenadas a distâncias do Sol crescentes de modo que a distância de cada planeta é aproximadamente o dobro do que o planeta imediatamente anterior. Esta relação vem expressada matematicamente através da Lei de Titius-Bode, uma fórmula que resume a posição dos semieixos maiores dos planetas em unidades astronômicas (UA). Em sua forma mais simples se escreve:



onde = 0, 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ainda que pode chegar a ser complicada.

Nesta formulação, a órbita de Mercúrio se corresponde com (k=0) e semieixo maior 0,4 UA, e a órbita de Marte (k=4) se encontra em 1,6 UA. Na realidade, as órbitas se encontram em 0,38 e 1,52 UA. Ceres, o maior asteroide, encontra na posição k=8. Esta lei não se ajusta a todos os planetas (por exemplo, Netuno, que está mais acerca do que prediz esta lei). No momento não há uma explicação da Lei de Titius-Bode e muitos científicos consideram que se trata tão só de uma coincidência.



[editar] Tabela resumida do sistema solar

Nome Diâmetro

(km) Distância média

ao Sol (km) Massa do planeta

(Terra = 1)

Sol 1 392 000 - 332 946

Mercúrio 4 880 57 910 000 0,1

Vênus 12 104 108 208 930 0,9

Terra 12 756 149 597 870 1

Marte 6 794 227 936 640 0,1

Júpiter 142 984 778 412 010 318

Saturno 120 536 1 426 725 400 95

Urano 51 118 2 870 972 200 15

Netuno 49 572 4 498 252 900 17



As distâncias dos planetas de Mercúrio a Saturno, incluindo-se um buraco para os asteroides, segue aproximadamente a Lei de Titius-Bode.



[editar] A dimensão astronômica das distâncias no espaço

Para uma noção da dimensão astronômica das distâncias no espaço deve-se fazer cálculos e usar um modelo que permita uma percepção mais clara do que está em jogo. Por exemplo, um modelo reduzido em que o Sol estaria representado por uma bola de futebol (de 22 cm de diâmetro). A essa escala, a Terra ficaria a 23,6 metros de distância e seria uma esfera com apenas 2 mm de diâmetro (a Lua ficaria a uns 5 cm da Terra, e teria um diâmetro de uns 0,5 mm). Júpiter e Saturno seriam berlindes com cerca de 2 cm de diâmetro, respectivamente a 123 e a 226 metros do Sol. Plutão ficaria a 931 metros do Sol, com cerca de 0,36 mm de diâmetro. Quanto à estrela mais próxima, a Proxima Centauri, essa estaria a 6332 km do Sol, enquanto a estrela Sírio a 13 150 km.



Se o tempo de uma viagem da Terra à Lua, a cerca de 257 000 km/hora, fosse de uma hora e um quarto, levaria-se cerca de três semanas terrestres para se ir da Terra ao Sol, 3 meses se ir a Júpiter, sete meses para Saturno e cerca de dois anos e meio a chegar a Plutão e deixar o nosso sistema solar. A partir daí, a essa velocidade, levar-se-ia 17 600 anos até chegar à estrela mais próxima, e 35 000 anos até Sírio.



[editar] Os planetas gnomos

Planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta, dado que orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférico), porém não possui uma órbita desimpedida, orbitando com milhares de outros pequenos corpos celestes.



Ceres, que até meados do século XIX era considerado um planeta principal, orbita numa região do sistema solar conhecida como cinturão de asteroides. Por fim, nos confins do sistema solar, para além da órbita de Netuno, numa imensa região de corpos celestes gelados, encontram-se Plutão e o recentemente descoberto Éris. Até 2006, considerava-se, também, Plutão como um dos planetas principais. Hoje, Plutão, Ceres, Éris, Makemake e Haumea são considerados como "planetas anões".



[editar] As luas e os anéis

Satélites naturais ou luas são objetos de dimensões consideráveis que orbitam os planetas. Compreendem pequenos astros capturados da cintura de asteroides, como as luas de Marte e dos planetas gasosos, até astros capturados da cintura de Kuiper como o caso de Tritão no caso de Neptuno ou até mesmo astros formados a partir do próprio planeta através do impacto de um protoplaneta, como o caso da Lua da Terra.



Os planetas gasosos têm pequenas partículas de pó e gelo que os orbitam em enormes quantidades, são os chamados anéis planetários, os mais famosos são os anéis de Saturno.





Representação do Sistema Solar.[editar] Corpos menores

A classe de astros chamados "corpos menores do sistema solar" inclui vários objetos diferenciados como são os asteroides, os transneptunianos, os cometas e outros pequenos corpos.



[editar] Asteroides

Os asteroides são astros menores do que os planetas, normalmente em forma de batata, encontrando-se na maioria na órbita entre Marte e Júpiter e são compostos por partes significativas de minerais não-voláteis. A região em que orbitam é conhecida como Cintura de asteroides. Nela localiza-se também um planeta anão, Ceres, que tem algumas características próprias de asteroide, mas não é um asteroide. Estes são subdivididos em grupos e famílias de asteroides baseados em características orbitais específicas. Nota-se que existem luas de asteroides, que são asteroides que orbitam asteroides maiores, que, por vezes, são quase do mesmo tamanho do asteroide que orbitam.



Os asteroides troianos estão localizados nos pontos de Lagrange dos planetas, e orbitam o Sol na mesma órbita que um planeta, à frente e atrás deste.



As sementes das quais os planetas se originaram são chamadas de planetésimos: são corpos subplanetários que existiram durante os primeiros anos do sistema solar e que não existem no sistema solar recente. O nome é também usado por vezes para referir os asteroides e os cometas em geral ou para asteroides com menos de 10 km de diâmetro.



[editar] Centauros

Os centauros são astros gelados semelhantes a cometas que têm órbitas menos excêntricas e que permanecem na região entre Júpiter e Netuno, mas são muito maiores que os cometas. O primeiro a ser descoberto foi Quíron, que tem propriedades parecidas com as de um cometa e de um asteroide.



[editar] Transneptunianos

Os transneptunianos são corpos celestes gelados cuja distância média ao Sol encontra-se para além da órbita de Neptuno, com órbitas superiores a 200 anos e são semelhantes aos centauros.



Pensa-se que os cometas de curto período sejam originários desta região. Os planetas anões Plutão e Éris encontram-se, também, nesta região.



O primeiro transnetuniano foi descoberto em 1992. No entanto, Plutão, que já era conhecido há quase um século, orbita nesta região do sistema solar.





As órbitas dos planetas do Sistema Solar.[editar] Cometas

A maioria dos cometas tem três partes: 1. um núcleo sólido ou centro; 2. uma cabeleira, ou cabeça redonda que envolve o núcleo e consiste em partículas de poeira misturadas com água, metano e amoníaco congelados; e 3. uma longa cauda de poeira e gases que escapam da cabeleira.



Os cometas são compostos largamente por gelos voláteis e com órbitas bastante excêntricas, geralmente com um periélio dentro das órbitas dos planetas interior e com afélio para além de Plutão. Cometas com pequenos períodos também existem; contudo, os cometas mais velhos que perderam todo o seu material volátil são categorizados como asteroides. Alguns cometas com órbitas hiperbólicas podem ter sido originados de fora do sistema solar.



De momento, os astros da nuvem de Oort são hipotéticos e encontram-se em órbitas entre os 50 000 e os 100 000 UA, e pensa-se que esta região é a origem dos cometas de longo período.



O novo planetoide Sedna com uma órbita bastante elíptica que se estende por cerca de 76 a 928 UA, não entra como é óbvio nesta categoria, mas os seus descobridores argumentam que deveria ser considerado parte da nuvem de Oort.



[editar] Meteoroides

Os meteoroides são astros com dimensão entre 50 metros até partículas tão pequenas como pó. Astros maiores que 50 metros são conhecidos como asteroides. Controversa continua a dimensão máxima de um asteroide e mínima de um planeta. Um meteoroide que atravesse a atmosfera da Terra passa a se denominar meteoro; caso chegue ao solo, chama-se meteorito.



[editar] Principais corpos do Sistema Solar

Pos. Corpo celeste Imagem Diâmetro (km) Diâmetro (vs. Terra) Volume ( mil milhões km³) Tipo

1 Sol 1 392 000,0 109,25 1412 milhões estrela

2 Júpiter 139 822,0 10,97 1 431 280 planeta

3 Saturno 116 464,0 9,14 827 130 planeta

4 Urano 50 724,0 3,98 68 340 planeta

5 Neptuno 49 244,0 3,87 62 540 planeta

6 Terra 12 742,0 1 1083,21 planeta

7 Vénus 12 103,6 95,0% 928,43 planeta

8 Marte 6 780,0 53,2% 163,18 planeta

9 Ganímedes* 5 262,4 41,3% 76,30 satélite natural

10 Titã* 5150,0 40,4% 71,52 satélite natural

11 Mercúrio 4 879,4 38,3% 60,83 planeta

12 Calisto* 4 820,6 37,8% 58,65 satélite natural

13 Io* 3 643,0 28,6% 25,32 satélite natural

14 Lua 3 474,2 27,3% 21,958 satélite natural

15 Europa* 3122,0 24,5% 15,93 satélite natural

16 Éris*** 3000 ± 400 Planeta anão

17 Tritão* 2 706,8 21,2% 10,38 satélite natural

18 Plutão****

2 306 18,1% 6,39 Planeta anão

19 2005 FY9*** 1600-2000 Transneptuniano

20 Titânia** 1 577,8 12,4% 2,06 satélite natural

21 Reia** 1528,0 12,0% 1,87 satélite natural

22 Oberon* 1 522,8 12,0% 1,85 satélite natural

23 2003 EL61*** ~1490 (1960 x 1518 x 996) Transneptuniano

24 Sedna*** 1180-1800 Transneptuniano

25 Jápeto* 1 436,0 11,3% 1,55 satélite natural

26 Orco*** 840-1880 Transneptuniano

27 Caronte* 1 186 9,3% 0,87 satélite natural

28 Umbriel* 1169,4 9,2% 0,84 satélite natural

29 Quaoar* 990-1346 Transneptuniano

30 Ariel** 1 157,8 9,1% 0,81 satélite natural

31 Dione* 1 120,0 8,8% 0,73 satélite natural

32 Tétis** 1 060 8,3% 0,624 satélite natural

33 Ceres** 950 7,6% 0,437 Planeta anão

34 Ixion* 930 7,3% 0,421 Transneptuniano

35 2002 UX25*** ~900 Transneptuniano

36 Varuna* 760-1020 8,3% 0,624 Transneptuniano

37 2002 AW197*** 700±50 Transneptuniano

38 2004 XR190*** 500-1000 Transneptuniano

39 1996 TL66*** ~632 Transneptuniano

40 Caos*** ~560 Transneptuniano

41 Vesta** 530 4,2% 0,078 asteróide

42 Palas** 530 4,2% 0,078 asteróide

43 Encélado** 504.2 3,9% 0,067 satélite natural

44 Huya*** 300-700 Transneptuniano

45 Miranda** 471.6 3,7% 0,055 satélite natural

46 Proteu** 418 3,3% 0,038 satélite natural

47 Hígia** 410 3,2% 0,036 asteróide

48 Mimas** 397,2 3,1% 0,033 satélite natural



* Usando diâmetro equatorial e assumindo que o corpo é esférico

** Assumindo que o corpo é esferóide

*** Diâmetro é conhecido de forma apenas muito aproximada

**** Não é considerado um planeta clássico







[editar] Corpos hipotéticos do Sistema Solar

Nêmesis

Nuvem de Oort

Vulcano

[editar] Ver também

Plutão

Galáxia

Lista de planetas

Universo

Cosmogonia ("Origem do Universo")

Palistinha

O paulistinha é um excelente peixe comunitário e é um dos melhores peixes para iniciantes. Eles são pequenos, pacíficos, muito resistentes, incrivelmente ativos e divertidos de se ver. Fotografá-los é um grande desafio, eles absolutamente recusam-se a ficar parados! Eles gostam de brincar em correntezas fortes, e costumam ocupar a parte superior da água logo abaixo da superfície, uma região não muito frequentada pela maioria dos outros peixes.



O Paulistinha é o peixe perfeito para as pessoas que estão com o aquário recém montado e que não tem a paciência necessária para esperar a ciclagem e começar a habitação. Isso deve-se a sua resistência e rápida adaptação, porém não se deve abusar (não são de ferro!). Na minha opinião, esse peixinhos quando adoentados, são os que melhor respondem aos medicamentos. Enfim, são indispensáveis para todo iniciante. Lembre-se também que os Paulistinhas são peixes de cardume, portanto, para vê-los felizes tenha no mínimo 7 em seu aquário.


O paulistinha é um peixe que gosta e vive melhor em cardume (pelo menos uns 10 juntos). Eles são rápidos, e não se assuste se eles ficarem correndo um atrás do outro, isso é apenas uma "brincadeira", ou quando um macho vai atrás da fêmea.

Peixe-gato de vidro

O Peixe-gato de vidro , Kryptopterus bicirrhis, é um animal transparente dulcícola .Ele pode chegar até 15 cm (6 polegadas) na natureza, mas usualmente no aquário não passam de 4-5 polegadas.




Nativos do Sudeste Asiático, estes peixes-gato preferem tanques com áreas abertas pra nadar, corrente moderada, e áreas plantadas. Tímidos peixes, eles sempre devem viver em grupos com mais de 5, e viver com outras espécies de tamanho e temperamento similar. Peixes-gato de vidro são muito sensíveis com a qualidade da água e o pH. O pH deve ficar entre 6.5 e 7.5.

cascudo

Cascudo é a designação comum aos peixes siluriformes da família Loricariidae, também conhecidos como acari, cari, boi-de-guará e uacari. Os loricariídeos são peixes exclusivamente de água doce, que habitam os rios e lagos da América Central e do Sul.




Os cascudos caracterizam-se pelo corpo delgado, revestido de placas ósseas, e pela cabeça grande. A boca localiza-se na face ventral e em algumas espécies é rodeada por barbas. Estes peixes vivem nos fundos dos rios, até cerca de 30 metros de profundidade, e alimentam-se de lodo, vegetais e restos orgânicos em geral.



Algumas espécies de pequena dimensão conhecidas como limpa-fundos, como o Hypostomus plecostomus, são muito populares em aquariofilia pelo gosto com que limpam o fundo dos aquários de algas e detritos indesejáveis.

kinguio

Os vulgares peixes de aquário, designados por japonês, peixinho-dourado, dourado ou peixe-vermelho ou mesmo Kinguio no Brasil, cujo nome científico é Carassius auratus, pertence à família dos Ciprinídeos (Cyprinidae), a que pertencem as carpas. Foi uma das primeiras espécies de peixes a ser domesticada e é ainda um dos peixes de aquário mais comuns no mundo inteiro. É uma variedade domesticada de uma carpa cinzenta-escura nativa da Ásia oriental. Foi domesticada, pela primeira vez, na China, e foi introduzida na Europa no final do século XVII. Pode crescer até aos 59 cm e um máximo de 3 kg, ainda que tais valores sejam muito raros: a maior parte dos espécimes não atinge metade destas medidas. É ovíparo.




Existe a ideia de que o peixe-vermelho tem uma memória muito curta podendo só se lembrar do que aconteceu 3 segundos atrás. Esta ideia é falsa. Existem argumentos que defendem que o peixe-vermelho pode chegar a reconhecer o seu dono (aquele que lhe dá comida).



[editar] Criação em aquário

Embora seja uma espécie muito popular sua manutenção é menosprezada, embora necessite de um aquário de volume de 120 litros, no mínimo, adicionando-se cerca de 30 litros para cada novo kinguio introduzido, as pessoas ainda insistem em mantê-lo em recipientes de tamanho inadequado. O que é um erro grave, pois este peixe pode atingir até 20 anos de vida se bem tratado.



Um aquário deve ser especial para manter esta espécie, tendo pH moderadamente alcalino, em torno de 7.2 a 7.6.



O aquário ideal para um kinguio deve possuir filtragem mais eficiente que o normal, cerca de 10 vezes o volume do aquário por hora, nunca utilizando o filtro biológico de fundo, que além de ultrapassado não supre as altas exigências de filtragem desta espécie, que produz muita sujeira. Preferem-se os modelos de filtragem externos, independentemente do tipo, seja hang-on, canister, sump, etc, desde que se observe a eficiência em litros/hora.



A companhia ideal para este peixe é: nenhuma. Por serem muito lentos, e terem barbatanas delicadas, podem sofrer com o assédio de outros peixes. Além do mais são dos poucos peixes de água fria disponíveis para aquarismo, o que não quer dizer que podemos economizar com aquecedor. O ideal é sempre utilizar um aquecedor com termostato, pois em um aquário podem ocorrer mudanças muito bruscas de temperatura, que são prejudiciais a qualquer peixe, mas evitadas pelo sistema de termostato.



Enfeites de aquário grandes não são aconselháveis para aquários com kinguios, pois eles geralmente se machucam com eles, e devem ter bastante espaço para poderem nadar. É essencial ter areia(de preferência grossa) como substrato, pois ele mexem no fundo e podem engasgar com cascalho.

carpa

A carpa-comum (Cyprinus carpio) é um peixe teleósteo da família Cyprinidae, de coloração cinza prateado. Originária de grandes lagos e rios da Ásia e da Europa, onde as populações selvagens enfrentam risco de extinção, é muito difundida como peixe de criação em vários ambientes nos quais pode ser considerada espécie invasora.




Boca pequena, sem dentes verdadeiros, rodeada de barbilhões curtos; alimenta-se de vegetais e outras substâncias. É ovíparo. Pode ter até 100 centímetros de comprimento. Possui carne de qualidade regular.



Essa espécie de peixe de água doce, originária da China, é muito usada em piscicultura no Velho Mundo, tendo sido introduzida na América do Sul. Também é muito popular em aquariofilia, vivendo bem em tanques externos e em grupos.

pesca

Pesca é a extracção de organismos aquáticos, do meio onde se desenvolveram para diversos fins, tais como a alimentação, a recreação (pesca recreativa ou pesca desportiva), a ornamentação (captura de espécies ornamentais), ou para fins industriais, incluindo o fabrico de rações para o alimento de animais em criação e a produção de substâncias com interesse para a saúde - como o "famoso" óleo de fígado de peixe (especialmente o óleo de fígado de bacalhau).




Esta definição engloba o conceito de aquacultura em que as espécies capturadas são primeiro criadas em instalações apropriadas, como tanques, gaiolas ou viveiros.



As principais espécies exploradas pelas pescas no mundo pertencem aos grupos dos peixes, dos crustáceos e dos moluscos. No entanto, são também cultivados e capturados pelo homem várias espécies de crocodilos, batráquios (principalmente rãs), mamíferos marinhos (principalmente baleias) e algas.



De acordo com "O Estado das Pescarias e da Aquacultura no Mundo", uma publicação da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), a produção de pescado no mundo em 2002 foi superior a 94 milhões de toneladas pela actividade extractiva e mais 50 milhões pela aquacultura. Estima-se que o pescado supra actualmente cerca de 16% da proteína consumida pelo Homem. As pescas são igualmente um enorme fornecedor de emprego, contribuindo enormemente para a economia mundial.

acara bandeira

Photo credit: Afonso

Nome: Acará Bandeira

Nome científico: (Pterophyllum scalare)

Família: Ciclídeos

Origem: Amazonas

Tamanho: 14 a 18cm

pH: 6.8 a 7.0

Temperatuta: 25 a 28ºC

Aquário: Acima de 50lt

Alimentação: Flocos, bits, granulados, alimentos secos

Reprodução: Oviparos, é bem fácil reproduzir em aquários observando-se as regras específicas da espécie.

Hábitos: Peixe tranquilo de fácil manutenção

Observações: Os bandeiras costumam comer peixes pequenos, (neons, rodóstomos etc) mas nem sempre

dojo

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Photo credit: Afonso

Nome: Dojô

Nome Científico: (Misgurnus anguillicaudatus)

Família: Cobitídeos

Origem: China e Nordeste da Ásia

Tamanho: 20cm

pH: 6.8 a 7.0

Temperatura: 22 a 25ºC

Aquário: 100lt

Alimentação: Alimenta-se quase de tudo sendo um ótimo faxineiro do aquário

Reprodução: difícil em aquários

Hábitos: basicamente só sai á noite durante o dia fica escondido na areia ou em tocas

Observações: convém manter o aquário bem fechado pois ele tem o hábito de pular fora

peixes sao legais

 Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em grupos mais basais) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, as guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.



No uso comum, o termo peixe tem sido frequentemente utilizado para descrever um vertebrado aquático com brânquias, membros, se presentes, na forma de nadadeiras, e normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento. Sendo este conceito do termo "peixe" utilizado por conveniência, e não por unidade taxonômica, porque os peixes não compõem um grupo monofilético, já que eles não possuem um ancestral comum exclusivo. Para que se tornasse um grupo monofilético, os peixes deveriam agrupar os Tetrápodes.[1]




Os peixes (28.500 espécies catalogadas na FishBase) são, na maior parte das vezes, divididos nos seguintes grupos:



peixes ósseos (Osteichthyes, com mais 22.000 espécies) à qual pertencem as sardinhas, as garoupas, o bacalhau, o atum e, em geral, todos os peixes com o esqueleto ósseo;

peixes cartilaginosos (Chondrichthyes, mais de 800 espécies) à qual pertencem os tubarões e as raias; e

vários grupos de peixes sem maxilas (antigamente classificados como Agnatha ou Cyclostomata, com cerca de 80 espécies), incluindo as lampréias e as mixinas.

Em vista desta diversidade, os zoólogos não mais aceitam a antiga classe Pisces em que Lineu os agrupou, como se pode ver na classificação dos Vertebrados. Abaixo apresentam-se detalhes da classificação atualmente aceita
A palavra peixe usa-se por vezes para designar vários animais aquáticos (por exemplo na palavra peixe-mulher para designar o dugongo). Mas a maior parte dos organismos aquáticos muitas vezes designados por "peixe", incluindo as medusas (água-vivas), os moluscos e crustáceos e mesmo mamíferos muito parecidos com os peixes como os golfinhos, não são peixes.




Os peixes encontram-se em praticamente todos os ecossistemas aquáticos, tanto em água doce como em água salgada, desde a água da praia até às grandes profundezas dos oceanos (ver biologia marinha). Mas há alguns lagos hiper-salinos, como o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos da América do Norte onde não vivem peixes.



Os peixes têm uma grande importância para a humanidade e desde tempos imemoriais foram pescados para a sua alimentação. Muitas espécies de peixes são criadas em condições artificiais (ver aquacultura), não só para alimentação humana, mas também para outros fins, como os aquários.





Peixes de água salgadaHá algumas espécies perigosas para o Homem, como os peixes-escorpião que têm espinhos venenosos e algumas espécies de tubarão, que podem atacar pessoas nas praias. Muitas espécies de peixes encontram-se ameaçadas de extinção, quer por pesca excessiva, quer por deterioração dos seus habitats.



Alguns peixes ingerem água para recuperar a água perdida pelas brânquias, por osmose, e pela urina. Eles retiram oxigênio da água para respirar. Uma enguia, por exemplo, toma o equivalente a uma colher de sopa de água por dia. Os peixes também retiram uma certa quantidade de água dos alimentos. Por viverem em meio líquido, não precisam beber água para hidratar a pele, como fazem os animais terrestres.



Os peixes urinam, mas nem todos urinam da mesma maneira. Os peixes de água doce precisam eliminar o excesso de água que se acumula em seus corpos. Seus rins produzem muita urina para evitar que os tecidos fiquem saturados. Comparados aos peixes de água doce, os peixes de água salgada, que já perdem água por osmose, produzem muito menos urina.



O ramo da zoologia que estuda os peixes do ponto de vista da sua posição sistemática é a ictiologia. No entanto, os peixes são igualmente estudados no âmbito da ecologia, da biologia pesqueira, da fisiologia e doutros ramos da biologia.





Arenque, Clupea harengus - esta espécie já foi considerada pelo Guinness Book of Records como a mais numerosa entre os peixes; com a pesca excessiva, este peixe do norte do Oceano Atlântico já não tem os níveis populacionais de outrora. Foto: Uwe Kils.[editar] Ecologia dos peixes

[editar] Classificação ecológica

Uma forma de classificar os peixes é segundo o seu comportamento relativamente à região das águas onde vivem; este comportamento determina o papel de cada grupo no ambiente aquático:



pelágicos (do latim pelagos, que significa o "mar aberto") – os peixes que vivem geralmente em cardumes, nadando livremente na coluna de água; fazem parte deste grupo as sardinhas, as anchovas, os atuns e muitos tubarões.

demersais – os que vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato, quer em fundos arenosos como os linguados, ou em fundos rochosos, como as garoupas. Muitas espécies demersais têm hábitos territoriais e defendem o seu território activamente – um exemplo são as moreias, que se comportam como verdadeiras serpentes aquáticas, atacando qualquer animal que se aproxime do seu esconderijo.

batipelágicos – os peixes que nadam livremente em águas de grandes profundidades.

mesopelágicos – espécies que fazem grandes migrações verticais diárias, aproximando-se da superfície à noite e vivendo em águas profundas durante o dia. Exemplo deste grupo são os peixes-lanterna.

[editar] Hábitos alimentares

Os peixes pelágicos de pequenas dimensões como as sardinhas são geralmente planctonófagos, ou seja, alimentam-se quase passivamente do plâncton disperso na água, que filtram à medida que "respiram", com a ajuda de branquispinhas, que são excrescências ósseas dos arcos branquiais (a estrutura que segura as brânquias ou guelras).



Algumas espécies de maiores dimensões têm também este hábito alimentar, incluindo algumas baleias (que não são peixes, mas mamíferos) e alguns tubarões como os zorros (género Alopias). Mas a maioria dos grandes peixes pelágicos são predadores ativos, ou seja, procuram e capturam as suas presas, que são também organismos pelágicos, não só peixes, mas também cefalópodes (principalmente lulas), crustáceos ou outros.



Os peixes demersais podem ser predadores, mas também podem ser herbívoros, que se alimentam de plantas aquáticas, detritívoros, ou seja, que se alimentam dos restos de animais e plantas que se encontram no substrato, ou serem comensais de outros organismos, como a rémora que se fixa a um atum ou tubarão através dum disco adesivo no topo da cabeça e se alimenta dos restos de comida que caem da boca do seu hospedeiro (normalmente um grande predador), ou mesmo parasitas de outros organismos.



Alguns peixes abissais e também alguns neríticos, como os diabos (família Lophiidae) apresentam excrescências, geralmente na cabeça, que servem para atrair as suas presas; essas espécies costumam ter uma boca de grandes dimensões, que lhes permitem comer animais maiores que eles próprios. Numa destas espécies, o macho é parasita da fêmea, fixando-se pela boca a um "tentáculo" da sua cabeça.



[editar] Hábitos de reprodução

A maioria dos peixes é dióica, ovípara, fertiliza os óvulos externamente e não desenvolve cuidados parentais. Nas espécies que vivem em cardumes, as fêmeas desovam nas próprias águas onde os cardumes vivem e, ao mesmo tempo, os machos libertam o esperma na água, promovendo a fertilização. Em alguns peixes pelágicos, os ovos flutuam livremente na água – e podem ser comidos por outros organismos, quer planctónicos, quer nectónicos; por essa razão, nessas espécies é normal cada fêmea libertar um enorme número de óvulos. Noutras espécies, os ovos afundam e o seu desenvolvimento realiza-se junto ao fundo – nestes casos, os óvulos podem não ser tão numerosos, uma vez que são menos vulneráveis aos predadores.



No entanto, existem excepções a todas estas características e neste artigo referem-se apenas algumas. Abaixo, na secção Migrações encontram-se os casos de espécies que se reproduzem na água doce, mas crescem na água salgada e vice-versa.



Em termos de separação dos sexos, existem também (ex.: família Sparidae, os pargos) casos de hermafroditismo e casos de mudança de sexo - peixes que são fêmeas durante as primeiras fases de maturação sexual e depois se transformam em machos (protoginia) e o inverso (protandria).



Os cuidados parentais, quando existem, apresentam casos bastante curiosos. Nos cavalos-marinhos (género Hypocampus), por exemplo, o macho recolhe os ovos fecundados e incuba-os numa bolsa marsupial. Muitos ciclídeos (de que faz parte a tilápia) e algumas famosas espécies de aquário endémicas do Lago Niassa (também conhecido por Lago Malawi, na fronteira entre Moçambique e o Malawi) guardam os filhotes na boca, quer do macho, quer da fêmea, ou alternadamente, para os protegerem dos predadores.



Refere-se acima que a maioria dos peixes é ovípara, mas existem também espécies vivíparas e ovovivíparas, ou seja, em que o embrião se desenvolve dentro do útero materno. Nestes casos, pode haver fertilização interna - embora os machos não tenham um verdadeiro pênis, mas possuem uma estrutura para introduzir o esperma dentro da fêmea. Muitos destes casos encontram-se nos peixes cartilagíneos (tubarões e raias), mas também em muitos peixes de água doce e mesmo de aquário.



[editar] Hábitos de repouso

Os peixes não dormem. Eles apenas alternam estados de vigília e repouso. O período de repouso consiste num aparente estado de imobilidade, em que os peixes mantêm o equilíbrio por meio de movimentos bem lentos.



Como não tem pálpebras, seus olhos ficam sempre abertos. Algumas espécies se deitam no fundo do mar ou no rio, enquanto os menores se escondem em buracos para não serem comidos enquanto descansam.



[editar] Migrações

Muitas espécies de peixes (principalmente os pelágicos) realizam migrações regularmente, desde migrações diárias (normalmente verticais, entre a superfície e águas mais profundas), até anuais, percorrendo distâncias que podem variar de apenas alguns metros até várias centenas de quilómetros e mesmo plurianuais, como as migrações das enguias.





Tubarão-serraNa maior parte das vezes, estas migrações estão relacionadas ou com a reprodução ou com a alimentação (procura de locais com mais alimento). Algumas espécies de atuns migram anualmente entre o norte e o sul do oceano, seguindo massas de água com a temperatura ideal para eles.



Os peixes migratórios classificam-se da seguinte forma:



diádromos – peixes que migram entre os rios e o mar:

anádromos – peixes que vivem geralmente no mar, mas se reproduzem em água doce;

catádromos – peixes que vivem nos rios, mas se reproduzem no mar;

anfídromos – peixes que mudam o seu habitat de água doce para salgada durante a vida, mas não para se reproduzirem (normalmente por relações fisiológicas, ligadas à sua ontogenia);

potamódromos – peixes que realizam as suas migrações sempre em água doce, dentro dum rio ou dum rio para um lago; e

oceanódromos – peixes que realizam as suas migrações sempre em águas marinhas.

Os peixes anádromos mais estudados são os salmões (ordem Salmoniformes), que desovam nas partes altas dos rios, se desenvolvem no curso do rio e, a certa altura migram para o oceano onde se desenvolvem e depois voltam ao mesmo rio onde nasceram para se reproduzirem. Muitas espécies de salmões têm um grande valor económico e cultural, de forma que muitos rios onde estes peixes se desenvolvem têm barragens com passagens para peixes (chamadas em inglês "fish ladders" ou "escadas para peixes"), que lhes permitem passar para montante da barragem.



O exemplo mais bem estudado de catadromia é o caso da enguia europeia que migra cerca de 6000 km até ao Mar dos Sargaços (na parte central e ocidental do Oceano Atlântico) para desovar, sofrendo grandes metamorfoses durante a viagem; as larvas, por seu lado, migram no sentido inverso, para se desenvolverem nos rios da Europa.[2]



[editar] Camuflagem e outras formas de proteção

Alguns peixes se camuflam para fugirem de certos predadores, outros para melhor apanharem as suas presas. Algumas espécies de arraia, por outro lado, se escondem na areia e podem mudar o tom da pele, para suas presas não notarem sua presença no ambiente.



[editar] Anatomia dos peixes

[editar] Anatomia interna

Esqueleto

Coração

Aparelho digestivo

[editar] Bexiga natatória

A bexiga natatória é um órgão que auxilia o peixe a manter-se a determinada profundidade através do controlo da sua densidade relativamente à da água. É um saco de paredes flexíveis, derivado do intestino que pode expandir-se ou contrair de acordo com a pressão; tem muito poucos vasos sanguíneos, mas as paredes estão forradas com cristais de guanina, que a fazem impermeáveis aos gases.



A bexiga natatória possui uma glândula que permite a introdução de gases, principalmente oxigénio, na bexiga, para aumentar o seu volume. Noutra região da bexiga, esta encontra-se em contacto com o sangue através doutra estrutura conhecida por "janela oval", através da qual o oxigénio pode voltar para a corrente sanguínea, baixando assim a pressão dentro da bexiga natatória e diminuindo o seu tamanho.



Nem todos os peixes possuem este órgão: os tubarões controlam a sua posição na água apenas com a locomoção e com o controle de densidade de seus corpos, através da quantidade de óleo em seu fígado; outros peixes têm reservas de tecido adiposo para essa finalidade.



A presença de bexiga natatória traz uma desvantagem para o seu portador: ela proíbe a subida rápida do animal dentro da coluna de água, sob o risco daquele órgão rebentar.



A denominação bexiga natatória foi substituída por vesícula gasosa.



[editar] Anatomia externa

Para além de mostrar diferentes adaptações evolutivas dos peixes ao meio aquático, as características externas destes animais (e algumas internas, tais como o número de vértebras) são muito importantes para a sua classificação sistemática



[editar] Forma do corpo

A forma do corpo dos peixes "típicos" – basicamente fusiforme – é uma das suas melhores adaptações à locomoção dentro de água. A maioria dos peixes pelágicos (ver acima), principalmente os que formam cardumes activos, como os atuns, apresentam esta forma "típica".



No entanto, há bastantes variações a esta forma típica, principalmente entre os demersais e nos peixes abissais (que vivem nas regiões mais profundas dos oceanos). Nestes últimos, o corpo pode ser globoso e apresentar excrescências que servem para atrair as suas presas.



A variação mais dramática do corpo dos peixes encontra-se nos Pleuronectiformes, ordem a que pertencem os linguados e as solhas. Nestes animais, adaptados a viverem escondidos em fundos de areia, o corpo sofre metamorfoses durante o seu desenvolvimento larvar, de forma que os dois olhos ficam do mesmo lado do corpo – direito ou esquerdo, de acordo com a família.



Muitos outros peixes demersais têm o corpo achatado dorsi-ventralmente para melhor se confundirem com o fundo. Alguns, como os góbios, que são peixes muito pequenos que vivem em estuários, têm inclusivamente as nadadeirass ventrais transformadas num disco adesivo, para evitarem ser arrastados pelas correntes de maré



Os Anguilliformes (enguias, congros e moreias) têm o corpo "anguiliforme", ou seja em forma de serpente, assim como algumas outras ordens de peixes.



[editar] Nadadeiras

As barbatanas ou nadadeiras são os órgãos de locomoção dos peixes. São extensões da derme (a camada profunda da pele) suportadas por lepidotríquias, que são escamas modificadas e funcionam como os raios das rodas de bicicleta. Por essa razão, chamam-se raios os que são flexíveis, muitas vezes segmentados e ramificados, ou espinhos, quando são rígidos e podem ser ocos e possuir um canal para a emissão de veneno.



Os números de espinhos e raios nas nadadeiras dos peixes são importantes caracteres para a sua classificação, havendo mesmo chaves dicotómicas para a sua identificação em que este é um dos principais factores.



Tipicamente, os peixes apresentam os seguintes tipos de nadadeiras:



uma nadadeira dorsal

uma nadadeira anal

uma nadadeira caudal

um par de nadadeiras ventrais (ou nadadeiras pélvicas) e

um par de nadadeiras peitorais.

Apenas as nadadeiras pares têm relação evolutiva com os membros dos restantes vertebrados.



Algumas ou todas estas nadadeiras podem faltar ou estar unidas - já foi referida a transformação das nadadeiras peitorais dos góbios num disco adesivo – mas as uniões mais comuns são entre as nadadeiras ímpares, como a dorsal com a caudal e anal com caudal (caso de algumas espécies de linguados).



As nadadeiras têm formas e cores típicas em alguns grupos de peixes, como as nadadeiras dorsais dos tubarões: para além de avisarem os banhistas para saírem da água, em praias onde eles podem aparecer e ser perigosos, são um importante produto na culinária da China.



Para além da coloração do corpo, a forma e cor das nadadeiras são decisivas para os aquaristas, de tal forma que chegam a ser produzidas variedades de espécies com nadadeiras espectaculares, como o famoso cauda-de-véu, uma variedade do peixinho-dourado (Carassius auratus).



Alguns grupos de peixes, para além da nadadeira dorsal com espinhos e raios (que podem estar separadas), possuem uma nadadeira adiposa, normalmente perto da caudal. É o caso dos salmões e dos peixes da família do bacalhau (Gadídeos).



[editar] Escamas ou placas

A pele dos peixes é fundamentalmente semelhante à dos outros vertebrados, mas possui algumas características específicas dos animais aquáticos. O corpo dos peixes está normalmente coberto de muco que, por um lado diminui a resistência da água ao movimento e, por outro, os protege dos inimigos. Embora haja muitos grupos de peixes com pele nua, como as enguias, a maior parte dos peixes tem-na coberta de escamas que, ao contrário dos répteis, têm origem na própria derme.



Os peixes apresentam quatro tipos básicos de escamas:



ciclóides, as mais comuns, normalmente finas, sub-circulares e com a margem lisa ou finamente serrilhada;

ctenóides, também sub-circulares, mas normalmente rugosas e com a margem serrilhada ou mesmo espinhosa;

ganóides , de forma sub-romboidal e que podem ser bastante grossas como as dos esturjões; e salmões.

placóides, normalmente duras com um ou mais espinhos, de formas variadas.

Alguns grupos de peixes têm o corpo coberto de placas ou mesmo uma armadura rígida, como o peixe-cofre e os cavalos-marinhos. Esta armadura pode estar ornamentada com cristas e espinhos e apresenta fendas por onde saem as nadadeiras.



[editar] Linha lateral

Um órgão sensorial específico dos peixes é a linha lateral, normalmente formada por uma fiada longitudinal de escamas perfuradas através das quais corre um canal que tem ligação com o sistema nervoso; aparentemente, este órgão tem funções relacionadas com a orientação, uma espécie de sentido do olfacto através do qual os peixes reconhecem as características das massas de água (temperatura, salinidade e outras).



[editar] Sistema nervoso e órgãos dos sentidos

Peixes têm sistemas nervosos complexos e seu cérebro é dividido em diferentes partes. O mais anterior, ou frontal, contém as glândulas olfativas. Diferente da maioria dos vertebrados, o cérebro do peixe primeiro processa o senso do olfato antes de todas as ações voluntárias.[carece de fontes?]



Os lobos óticos processam informações dos olhos. O cerebelo coordena os movimentos do corpo enquanto a medula controla as funções dos órgãos internos.



Aproximadamente todos os peixes diurnos possuem olhos bem desenvolvidos com visão colorida. Muitos peixes possuem também células especializadas conhecidas como quimioreceptores, que são responsáveis pelos sentidos de gosto e cheiro.



A maioria dos peixes têm receptores sensitivos que formam o sistema linear lateral, que permite aos peixes detectar correntes e vibrações, bem como o movimento de outros peixes e presas por perto (ver acima).



Em 2003, alguns cientistas escoceses da Universidade de Edimburgo descobriram que os peixes podem sentir dor.[carece de fontes?] Um estudo prévio pelo Professor James D. Rose da Universidade de Wyoming dizia que os peixes não podiam sentir dor porque eles não possuíam a parte neocortexal do cérebro, responsável por tal sensação. Peixes como os peixes-gato e tubarões possuem órgãos que detectam pequenas correntes elétricas. Outros peixes, como a enguia elétrica, podem produzir sua própria eletricidade.



[editar] Classificação sistemática

A classificação simplificada no topo desta página é a mais próxima da utilizada por Lineu, mas esconde algumas características importantes que fazem deste grupo dos "Peixes", um agregado de espécies com diferentes aspectos evolutivos. Por essa razão, as classificações mais recentes (ver o projecto "Árvore da Vida" ou Tree of Life) abandonaram alguns taxa tradicionais:



Não restam dúvidas que TODOS os peixes pertencem ao



Domínio Eukariota, ao

Reino Animalia, aos clades

Metazoa

Bilateria

Deuterostomia, ao filo

Chordata e, dentro deste, ao clade

Craniata

A partir deste ponto, os estudos evolutivos mostraram divergências:



O taxon classe tem sido usado (e, na Wikipedia em inglês, encontramos vários exemplos) para vários clades diferentes. Por essa razão, e até os taxonomistas acordarem numa forma de classificação científica consensual, devemos abster-nos de utilizar esse taxon. Os peixes, tanto espécies existentes como fósseis, dividem-se pelos seguintes clades:



Hyperotreti – as mixinas (peixes sem coluna vertebral) e

Vertebrata (vertebrados) - um clade que inclui as lampréias e os restantes vertebrados com maxilas;

Dentro dos vertebrados, consideram-se os clades



Hyperoartia - as lampréias (que têm coluna vertebral, mas não têm maxilas);

Gnathostomata – todos os animais com maxilas;

e mais sete grupos fósseis.



Dentro dos Gnathostomata, são aceites os seguintes clades:



Teleostomi – animais com boca terminal;

Chondrichthyes – tubarões e raias – boca sub-terminal ou ventral;

Acanthodii (extintos)

Placodermi (extintos).

Dentro dos Teleostomi



Osteichthyes – animais com tecido ósseo endocondral e com dentes implantados nas maxilas, e

Acanthodi (extintos)

Dentro dos Osteichthyes



Sarcopterygii – um grupo que inclui os peixes com nadadeiras lobadas:

Coelacanthimorpha – os celacantos, considerados remanescentes dos primeiros anfíbios;

Dipnoi – os peixes pulmonados ou dipnóicos

os tetrápodes, ou seja, os restantes vertebrados batráquios, répteis, aves e mamíferos; e os

Actinopterygii - peixes com raios ou lepidotríquias nas nadadeiras, ou seja, os "teleósteos", que incluem a maioria das ordens de peixes actuais e algumas outras com divergências filogenéticas.

Para a lista mais aceite das ordens dos peixes – incluindo as que são classificadas nos diferentes clades mencionados acima – consultar a FishBase.



Dentro desta classificação, os tradicionais taxa Agnatha (peixes sem maxilas), Ostracodermi (formas fósseis sem maxilas) e Cyclostomata (peixes sem maxilas, como as mixinas e lampréias) não devem ser utilizados, uma vez que não são monofiléticos.



Grande parte do material usado nesta secção foi retirado do projecto Tree of Life, especialmente das páginas de Philippe Janvier (1997) e de David R. Maddison.(1995)



Referências

↑ Hickman, Roberts e Larson. Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: GuanabaraKoogan, 2004.

↑ Carl E. Bonds, Biology of Fishes, 2nd ed. (Saunders, 1996), pp. 599-605.

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