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segunda-feira, 7 de março de 2011

tipos de anzol

Existem vários tipos de anzóis, uns maiores, uns mais pequenos, uns mais abertos outros mais fechados, uns mais indicados para um certo tipo de peixe que outros. Geralmente são feitos de aço com alto teor de carbono e recebem um tratamento para resistir melhor à corrosão. Podemos ainda dividir os anzóis em três tipos básicos os simples, duplos e triplos.
 Anzol Simples Anzol Duplo Anzol Triplo
Anzol Simples Anzol Duplo Anzol Triplo
Um anzol divide-se nas seguintes partes: olhal, haste, abertura, garganta, barbela, ponta e curvatura.
Partes de um anzol

Tipos de Olhal

Argola (o mais comum, aceita quase todos os nós)

Agulha (usado para pesca oceânica)

Pata (transmite mais sensibilidade à linha)
 Tipo de olhal anzol

Ângulos Olhal 

Fechado
Aberto
Recto
 ângulos olhal anzol

Tipos de Haste

Existem apenas variações no tamanho (Longa, comum ou standard e curta) ou se têm ou não farpas.
Haste anzol

Empatar (encastoar) um anzol

Nomenclatura

Portugal: Empatar Anzol.
Brasil: Encastoar Anzol.
Expressa o atar do anzol à linha.
O anzol é das peças mais importantes na pesca, a correcta ligação do anzol ao fio é importante e fundamental.
Não existe um padrão de tamanhos universal,  variam de um fabricante para outro, no entanto para anzóis convencionais o parâmetro mais utilizado é o Mustad cujo padrão é demonstrado na tabela abaixo. O tamanho do anzol é inversamente proporcional a numeração do mesmo, até o número 1. A partir deste tamanho, a razão é proporcional e a numeração é acrescida do /0
Tamanho Anzóis - Mustad
O pescador para obter os melhores resultados deve ter em atenção a algumas características do anzol,a ponta deve ser afiada, ser muito penetrante, capacidade de reter o peixe apanhado, uma boa resistência e durabilidade. As caracteristicas de um anzol são difíceis de conciliar, na prática, dá-se preferência a uma ou a outra conforme o tipo de  pesca leve ou pesada, ou seja,  as qualidades do anzol mudam em função da categoria e tipo de pesca. Na pesca de peixes de grande porte, dá-se ênfase à resistência, enquanto na pesca de peixes pequenos o mais importante é que o anzol seja penetrante, isto é, que apanhe facilmente o peixe.  

Espessura

A espessura está diretamente relacionada com a resistência do anzol. Os anzóis finos são bons para pesca de peixes com a boca frágil, como Carpas, ou com os lábios grossos. Os anzóis finos penetram mais facilmente aumentando a possibilidade de captura.

Bico (fisga)

Mantendo o bico (fisga) sempre afiada, a eficiência será maior para além da possibilidade de utilização de linhas mais finas.

Cor

Pode não ser relevante, no entanto, deve ser levado em conta como um fator que pode interferir na quantidade de ataques.

Anzóis ecológicos

São normalmente fabricados para a pesca oceânica, são modelos com tratamento térmico igual a todos os outros modelos mas sem a cobertura química de proteção. A ausência de cobertura faz com que anzol oxide mais rapidamente de modo a que o peixe com um anzol cravado fique livre em poucos dias.

Tipos e anzóis em função da captura

A indicação de espécie para determinado anzol é uma indicação relativa, claro que em função do tipo alguns anzóis adaptam-se melhor a determinadas espécies do que a outras, a experiência real é, na maior parte vezes, mais eficaz do que a descrição de utilização existente nesta tabela.
Nome:DescriçãoPeixesImagem
Anzóis Japoneses (Gamakatsu - Maruseigo - etc): Estes anzóis são excelentes, muito usados em competições. O peixes mais comuns são pampo, robalo. Anzois japoneses
Anzóis para minhoca artificial Desenhados para minhocas artificiais e outras iscas de silicone. Peixes: black bass (achigã). Anzois para minhoca
Anzóis para pesca pesada: São anzóis forjados e ultra-resistentes, as argolas normalmente são do tipo olho de agulha ou convencionais, porém soldados. Peixes: marlins, atuns, cavalas, dourados, etc. Anzol pesca pesada
Anzol Beak Muito Resistente. Achigã(black-bass), carpa, corvina, etc Anzol break
Bowed Resistente. Carpa. Anzol Bowed
Carlisle Haste longa, evita que peixes com dentes cortem a linha. É de base um anzol kirby com uma haste maior. Peixes: corvina, lúcio. Anzol Carlisle
CrystalApanham facilmente peixes de boca pequena. Anzol com haste fina, farpa pequena, foi desenvolvido para ter um melhor desempenho na altura da fisgada, no entanto, a sua haste fina torna-o frágil não sendo aconselhável para peixes de grande porte. Acará, apaiarí, curimbatá, lambarí, piau, piava, tilápia, papa-terra (betara), pampo. Anzol Crystal
Garatéia União de três anzóis, utilizadas com iscas excessivamente moles, são utilizadas em iscas artifíciais. Peixe espada, barracuda, carpas, fataça do Tejo. Anzol triplo, garateia, fateicha
Anzol Kirby Utilizados com íscas vivas. É um anzol multi-funcional ultrapassado, não se destaca em nenhum tipo de técnica. Muito utilizados antes dos anos 70.
Anzol Kirby
Anzol O' Shaugnessy Muito versátil e resistente. Anzol recto forjado, muito comum na década de 80, ainda hoje é largamente utilizado na pesca profissional (espinhéis) e na confecção de iscas para fly. Sua utilização na pesca desportiva é reduzida, já que se caracteriza por não ser muito eficaz no instante da fisgada.Anchova, pampo, robalo, corvina. Anzol shaugnessy
Anzol haste curta reforçada Muito resistente. Pacú. Anzol haste curta reforçado
Anzol Octopus Usado para pesca com iscas tipo massa.
Anzol octopus
Anzol Wide Gape
Anzol do Robalo
Mantém as iscas vivas por mais tempo e com maior liberdade de movimento. Pescada, robalo, achigã (black-bass), tucunaré. Anzol Wide Gape
Anzol Circular Este tipo de anzol é relativamente recente, é usado sobretudo no big game (pesca grossa), no entanto, começa a ser utilizado noutras técnicas de pesca.
Anzol circular mustad
BaitholderOs baitholder são os anzóis com farpas que seguram a isca (morta) evitando que ela escorregue até a ponta do anzol. Muito usado na década de 80 e 90, com os novos modelos mais eficazes são cada vez menos utilizados.
Anzol baitholder
AberdeenOriginalmente é um para montagem para pluma, existem muitos pescadores que usam este anzol para pesca convencional com isca morta, tem as mesmas características do crystal mas não é tão frágil.
Anzol aberdeen
 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

peixelua (mola-mola)

O peixe-lua (Mola mola- entre outras designações) pertencente à ordem Tetraodontiformes é o maior peixe ósseo conhecido, chegando a atingir 3 metros e cerca de 2300 kg. O peixe lua distingue-se pela forma circular do corpo, pouco habitual nos peixes que são em geral fusiformes. Esta espécie não tem barbatanas caudais e a locomoção é feita pelo movimento conjugado das barbatanas dorsal e anal. O peixe-lua habita as zonas temperadas e quentes dos Oceanos Atlântico e Pacífico e alimenta-se de zooplancton e pequenos peixes. Por causa das grandes dimensões da barbatana dorsal, este animal é por vezes confundido com um tubarão quando observado da superfície. O peixe lua é considerado, em algumas culturas, um petisco apetecível, mas a sua carne contém neurotoxinas em quantidades apreciáveis. Este peixe é geralmente um viveiro de parasitas tendo chegado a encontrar-se mais de cinquenta tipos diferentes de endo e exoparasitas num único exemplar. O peixe lua é por vezes avistado a boiar na superfície dos oceanos, num comportamento que se pensa ser destinado a aquecer o corpo depois de mergulhos prolongados a grande profundidade.
O Oceanário de Lisboa tem dois peixes lua no tanque central.

Sinonímia

  A espécie tem, ainda, sido designada pelos seguintes nomes científicos:
  • Acanthosoma carinatum DeKay, 1842
  • Aledon capensis Castelnau, 1861
  • Aledon storeri Castelnau, 1861
  • Cephalus brevis Shaw, 1804
  • Cephalus ortagoriscus Risso, 1827
  • Cephalus pallasianus Shaw, 1804
  • Diodon carinatus Mitchill, 1828
  • Diodon mola Pallas, 1770
  • Diodon nummularis Walbaum, 1792
  • Diplanchias nasus Rafinesque, 1810
  • Mola aculeata Koelreuter, 1770
  • Mola aspera Nardo, 1827
  • Molacanthus pallasii Swainson, 1839
  • Mola rotunda Cuvier, 1798
  • Orthragoriscus alexandrini Ranzani, 1839
  • Orthagoriscus analis Ayres, 1859
  • Orthragoriscus blochii Ranzani, 1839
  • Orthragoriscus elegans Ranzania, 1839
  • Orthragoriscus fasciatus Bloch & Schneider, 1801
  • Orthragoriscus ghini Ranzani, 1839
  • Orthragoriscus hispidus Bloch & Schneider, 1801
  • Orthragoriscus mola Bloch & Schneider, 1801
  • Orthragus luna Rafinesque, 1810
  • Orthragus mola Rafinesque, 1810
  • Orthragoriscus redi Ranzani, 1839
  • Orthragoriscus retzii Ranzani, 1839
  • Orthragoriscus rondeletii Ranzani, 1839
  • Ozodura orsini Ranzani, 1839
  • Pallasina hispida Nardo, 1840
  • Pallasina pallasi Nardo, 1840
  • Pedalion capensis Castelnau, 1861
  • Pedalion gigas Guilding, 1838
  • Tetraodon mola Linnaeus, 1758
  • Trematopsis willugbei Ranzani, 1839
  • Tympanomium planci Ranzani, 1839

Nishikigoi

Nishikigoi, especificamente, são carpas ornamentais, coloridas ou estampadas, que surgiram por mutação genética espontânea das carpas comuns (carpas cinza) na região de Niigata (no Japão) e que no período de 1804 e 1829 foram multiplicadas pelos piscicultores da região que aperfeiçoaram suas características bizarras chegando a obter três tipos híbridos: o Higoi (carpa vermelha), o Asagui (carpa azul e vermelha) e o Bekko (branca e preta).

Origem dos nishikigois

A carpa colorida ocorreu no Japão entre as carpas comuns que foram introduzidas na província de Niigata, que dera início ao seu cultivo para criação e consumo no ano de 781. O inverno rigoroso daquela região fez com que o povo de Ojiya mantivesse um viveiro de carpas sob o teto de suas casas como uma garantia de sobrevivência naquele clima. Isso fez com que a mutação genética dos kois não passasse despercebida e juntos o povo (lavradores e comerciantes) perpetuou a mutação através do manejo da hibridação destes mutantes. A mutação é espontânea, mas seu primeiro registro histórico coincide com a história do sucesso do manejo e perpetuação das carpas coloridas com fins ornamentais.
Em 1830 havia o Higoi, o Asagui e o Bekko.
Em 1911 havia seis variedades.
Em 1914, a província de Niigata promoveu uma exposição desses peixes que propagou o nishikigoi nacionalmente.
Em 1983 havia 13 variedades reconhecidas oficialmente.
Com exceção da Antártida, todos os outros continentes praticam piscicultura de carpas. As carpas ornamentais, embora não tenham estabilidade genética, se tornaram mais conhecidas que as carpas comuns, fazendo parte do universo da aquariofilia.

Variedades de nishikigois

Assim como entre as carpas comuns (cyprinus carpio), distingue-se três subespécies segundo o padrão de suas escamas:
cyprinus carpio communis (carpa escamosa);
cyprinus carpio specularis (carpa espelho);
cyprinus carpio coiaceus (carpa couro).
Em 1983 havia 13 variedades definidas oficialmente:
Kōhaku - um koi com padrões vermelhos sobre base branca
Sanke - um koi com padrões vermelhos e pretos sobre base branca
Showa - um koi com padrões vermelhos e brancos sobre base preta
Utsurimono - um koi com padrões vermelhos, brancos ou amarelos sobre base preta
Bekko - um koi com padrões pretos sobre base branca, vermelha ou amarela
Asagui/Shusui - um koi com dorso azul e abdômen vermelho, sendo o Shusui, um Asagui doitsu (alemão).
Koromo - um koi originado do cruzamento com um Asagui, apresenta segmentos de escamas azuis
Kawarimono - um koi tipo miscelânea. Carpas pretas, amarelas, cor de chá e verdes
Ogon - um koi com uma única cor sólida, normal ou metálica, nas cores vermelha, laranja, platinada, amarela ou creme.
Hikarimoyomono - um koi com padrões coloridos sobre base metálica e um koi com 2 cores metálicas
Hikari-Utsurimono - um koi resultante do cruzamento do Ogon com Utsuri
Kinguinrin - um koi com escamas cintilantes. Literalmente, escamas douradas prateadas
Tantyo - qualquer koi com um único círculo vermelho em sua testa. Há o Tantyo Kohaku, Tantyo Sanke, Tantyo Showa e outros mais

 

Criação de nishikigois


Grupo de carpas ornamentais
Algumas características dos nishikigois os tornam preferidos para habitar lagos de jardins:
resistência;
coloração;
porte;
sociabilidade.
As carpas com suas estampas coloridas e brilhantes são muito chamativas e atraentes, sendo possível visualizá-las mesmo em tanques de água levemente barrentas, daí sua popularidade em lagos de jardim públicos e privados de todo mundo.
As carpas são omnívoras. Podem ser alimentadas com restos de comida humana.

Nishikigois com pedigree

A rigor, nishikigois são kois com pedigree. Um pedigree que vem da premiação ou participação em exposições ou catalogação ou figuração em publicações e revistas especializadas. A genética, no caso, não é muito favorável à sua definição, já que raramente surgem dois exemplares com características idênticas.
Nishikigois de estimação podem ser levados a participar de inúmeras exposições durante sua existência, já que as regras de exposição estabeleceram oito divisões por tamanho, começando pela divisão um que classifica kois de até 18 cm até a divisão oito que classifica kois com mais de 75 cm.

Exposições

No Japão, os criadores de carpas se unem em torno do All Japan Nishikigoi Promotion Association (JNPA) para promover exposições, concursos e leilões de carpas. Por outro lado, os colecionadores particulares se associam em torno do Zen Nippon Airinkai que agenda exposições ao nível internacional.
No Brasil, a Associação Brasileira de Nishikigoi (ABN), fundada em 1978, reúne criadores, expositores e aquariofilistas e vem realizando exposições anuais desde 1980. Assim como no Japão, os aquariofilistas têm sua própria associação, o Brazilian Koi Club.

Ver também

  • Koi
  • Carpa-comum

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

caranguejo

Os caranguejos são os crustáceos da infra-ordem Brachyura, caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por uma carapaça, cinco pares de patas, (pereópodes) o primeiro dos quais normalmente transformado em fortes pinças, e geralmente o abdómen reduzido e dobrado por baixo do cefalotórax. Os pleópodes se encontram na parte dobrada do abdómen e nas fêmeas são utilizados para proteção dos ovos.

Algumas Espécies

  • Caranguejo-azul (Callinectes sapidus)
  • Boca-cava-terra (Uca tangeri)
  • Caranguejo-aranha-gigante (Macrocheria kaempferi)
  • Guaiamu (Cardisoma guanhumi)
  • Caranguejo-uçá (Ucides cordatus)
  • Aratu (Aratus pisoni)
  • Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma)
  • Chama-maré (Uca sp.)
  • Caranguejo-do-rio (Trichodactylus spp)
  • Grauçá (Ocypode quadrata)
  • Maria-farinha (Ocypode albicans)
  • Caranguejola (Cancer pagurus)
  • Caranguejo-de-água-doce-de-malta (Potamon fluviatile)
  • Caxangá (Callinectes larvatus)
  • Santola (Maja squinado)