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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

peixelua (mola-mola)

O peixe-lua (Mola mola- entre outras designações) pertencente à ordem Tetraodontiformes é o maior peixe ósseo conhecido, chegando a atingir 3 metros e cerca de 2300 kg. O peixe lua distingue-se pela forma circular do corpo, pouco habitual nos peixes que são em geral fusiformes. Esta espécie não tem barbatanas caudais e a locomoção é feita pelo movimento conjugado das barbatanas dorsal e anal. O peixe-lua habita as zonas temperadas e quentes dos Oceanos Atlântico e Pacífico e alimenta-se de zooplancton e pequenos peixes. Por causa das grandes dimensões da barbatana dorsal, este animal é por vezes confundido com um tubarão quando observado da superfície. O peixe lua é considerado, em algumas culturas, um petisco apetecível, mas a sua carne contém neurotoxinas em quantidades apreciáveis. Este peixe é geralmente um viveiro de parasitas tendo chegado a encontrar-se mais de cinquenta tipos diferentes de endo e exoparasitas num único exemplar. O peixe lua é por vezes avistado a boiar na superfície dos oceanos, num comportamento que se pensa ser destinado a aquecer o corpo depois de mergulhos prolongados a grande profundidade.
O Oceanário de Lisboa tem dois peixes lua no tanque central.

Sinonímia

  A espécie tem, ainda, sido designada pelos seguintes nomes científicos:
  • Acanthosoma carinatum DeKay, 1842
  • Aledon capensis Castelnau, 1861
  • Aledon storeri Castelnau, 1861
  • Cephalus brevis Shaw, 1804
  • Cephalus ortagoriscus Risso, 1827
  • Cephalus pallasianus Shaw, 1804
  • Diodon carinatus Mitchill, 1828
  • Diodon mola Pallas, 1770
  • Diodon nummularis Walbaum, 1792
  • Diplanchias nasus Rafinesque, 1810
  • Mola aculeata Koelreuter, 1770
  • Mola aspera Nardo, 1827
  • Molacanthus pallasii Swainson, 1839
  • Mola rotunda Cuvier, 1798
  • Orthragoriscus alexandrini Ranzani, 1839
  • Orthagoriscus analis Ayres, 1859
  • Orthragoriscus blochii Ranzani, 1839
  • Orthragoriscus elegans Ranzania, 1839
  • Orthragoriscus fasciatus Bloch & Schneider, 1801
  • Orthragoriscus ghini Ranzani, 1839
  • Orthragoriscus hispidus Bloch & Schneider, 1801
  • Orthragoriscus mola Bloch & Schneider, 1801
  • Orthragus luna Rafinesque, 1810
  • Orthragus mola Rafinesque, 1810
  • Orthragoriscus redi Ranzani, 1839
  • Orthragoriscus retzii Ranzani, 1839
  • Orthragoriscus rondeletii Ranzani, 1839
  • Ozodura orsini Ranzani, 1839
  • Pallasina hispida Nardo, 1840
  • Pallasina pallasi Nardo, 1840
  • Pedalion capensis Castelnau, 1861
  • Pedalion gigas Guilding, 1838
  • Tetraodon mola Linnaeus, 1758
  • Trematopsis willugbei Ranzani, 1839
  • Tympanomium planci Ranzani, 1839

Nishikigoi

Nishikigoi, especificamente, são carpas ornamentais, coloridas ou estampadas, que surgiram por mutação genética espontânea das carpas comuns (carpas cinza) na região de Niigata (no Japão) e que no período de 1804 e 1829 foram multiplicadas pelos piscicultores da região que aperfeiçoaram suas características bizarras chegando a obter três tipos híbridos: o Higoi (carpa vermelha), o Asagui (carpa azul e vermelha) e o Bekko (branca e preta).

Origem dos nishikigois

A carpa colorida ocorreu no Japão entre as carpas comuns que foram introduzidas na província de Niigata, que dera início ao seu cultivo para criação e consumo no ano de 781. O inverno rigoroso daquela região fez com que o povo de Ojiya mantivesse um viveiro de carpas sob o teto de suas casas como uma garantia de sobrevivência naquele clima. Isso fez com que a mutação genética dos kois não passasse despercebida e juntos o povo (lavradores e comerciantes) perpetuou a mutação através do manejo da hibridação destes mutantes. A mutação é espontânea, mas seu primeiro registro histórico coincide com a história do sucesso do manejo e perpetuação das carpas coloridas com fins ornamentais.
Em 1830 havia o Higoi, o Asagui e o Bekko.
Em 1911 havia seis variedades.
Em 1914, a província de Niigata promoveu uma exposição desses peixes que propagou o nishikigoi nacionalmente.
Em 1983 havia 13 variedades reconhecidas oficialmente.
Com exceção da Antártida, todos os outros continentes praticam piscicultura de carpas. As carpas ornamentais, embora não tenham estabilidade genética, se tornaram mais conhecidas que as carpas comuns, fazendo parte do universo da aquariofilia.

Variedades de nishikigois

Assim como entre as carpas comuns (cyprinus carpio), distingue-se três subespécies segundo o padrão de suas escamas:
cyprinus carpio communis (carpa escamosa);
cyprinus carpio specularis (carpa espelho);
cyprinus carpio coiaceus (carpa couro).
Em 1983 havia 13 variedades definidas oficialmente:
Kōhaku - um koi com padrões vermelhos sobre base branca
Sanke - um koi com padrões vermelhos e pretos sobre base branca
Showa - um koi com padrões vermelhos e brancos sobre base preta
Utsurimono - um koi com padrões vermelhos, brancos ou amarelos sobre base preta
Bekko - um koi com padrões pretos sobre base branca, vermelha ou amarela
Asagui/Shusui - um koi com dorso azul e abdômen vermelho, sendo o Shusui, um Asagui doitsu (alemão).
Koromo - um koi originado do cruzamento com um Asagui, apresenta segmentos de escamas azuis
Kawarimono - um koi tipo miscelânea. Carpas pretas, amarelas, cor de chá e verdes
Ogon - um koi com uma única cor sólida, normal ou metálica, nas cores vermelha, laranja, platinada, amarela ou creme.
Hikarimoyomono - um koi com padrões coloridos sobre base metálica e um koi com 2 cores metálicas
Hikari-Utsurimono - um koi resultante do cruzamento do Ogon com Utsuri
Kinguinrin - um koi com escamas cintilantes. Literalmente, escamas douradas prateadas
Tantyo - qualquer koi com um único círculo vermelho em sua testa. Há o Tantyo Kohaku, Tantyo Sanke, Tantyo Showa e outros mais

 

Criação de nishikigois


Grupo de carpas ornamentais
Algumas características dos nishikigois os tornam preferidos para habitar lagos de jardins:
resistência;
coloração;
porte;
sociabilidade.
As carpas com suas estampas coloridas e brilhantes são muito chamativas e atraentes, sendo possível visualizá-las mesmo em tanques de água levemente barrentas, daí sua popularidade em lagos de jardim públicos e privados de todo mundo.
As carpas são omnívoras. Podem ser alimentadas com restos de comida humana.

Nishikigois com pedigree

A rigor, nishikigois são kois com pedigree. Um pedigree que vem da premiação ou participação em exposições ou catalogação ou figuração em publicações e revistas especializadas. A genética, no caso, não é muito favorável à sua definição, já que raramente surgem dois exemplares com características idênticas.
Nishikigois de estimação podem ser levados a participar de inúmeras exposições durante sua existência, já que as regras de exposição estabeleceram oito divisões por tamanho, começando pela divisão um que classifica kois de até 18 cm até a divisão oito que classifica kois com mais de 75 cm.

Exposições

No Japão, os criadores de carpas se unem em torno do All Japan Nishikigoi Promotion Association (JNPA) para promover exposições, concursos e leilões de carpas. Por outro lado, os colecionadores particulares se associam em torno do Zen Nippon Airinkai que agenda exposições ao nível internacional.
No Brasil, a Associação Brasileira de Nishikigoi (ABN), fundada em 1978, reúne criadores, expositores e aquariofilistas e vem realizando exposições anuais desde 1980. Assim como no Japão, os aquariofilistas têm sua própria associação, o Brazilian Koi Club.

Ver também

  • Koi
  • Carpa-comum

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

caranguejo

Os caranguejos são os crustáceos da infra-ordem Brachyura, caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por uma carapaça, cinco pares de patas, (pereópodes) o primeiro dos quais normalmente transformado em fortes pinças, e geralmente o abdómen reduzido e dobrado por baixo do cefalotórax. Os pleópodes se encontram na parte dobrada do abdómen e nas fêmeas são utilizados para proteção dos ovos.

Algumas Espécies

  • Caranguejo-azul (Callinectes sapidus)
  • Boca-cava-terra (Uca tangeri)
  • Caranguejo-aranha-gigante (Macrocheria kaempferi)
  • Guaiamu (Cardisoma guanhumi)
  • Caranguejo-uçá (Ucides cordatus)
  • Aratu (Aratus pisoni)
  • Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma)
  • Chama-maré (Uca sp.)
  • Caranguejo-do-rio (Trichodactylus spp)
  • Grauçá (Ocypode quadrata)
  • Maria-farinha (Ocypode albicans)
  • Caranguejola (Cancer pagurus)
  • Caranguejo-de-água-doce-de-malta (Potamon fluviatile)
  • Caxangá (Callinectes larvatus)
  • Santola (Maja squinado)